quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fatos que nos fazem refletir....

    Com atraso, mas devido às circunstâncias, vou expor o que me veio à mente com essa tragédia ocorrida em Santa Maria. Não sei vocês, mas a primeira coisa que pensei foi o quanto isso poderia ter acontecido com qualquer um de nós. Primeiro, agradeci por ter saído viva e ilesa de todas as noites gastas no sereno.
  E vai explicar pra alguém na flor da juventude que há riscos em frequentar determinado lugar?  Qual de nós disse "eu me sinto segura indo pra tal lugar pois lá existe saídas de emergência e pessoal preparado para enfrentar uma emergência"? Eu, NUNCA.
    Você vai a um lugar pois a frequência é boa, pois o lugar é bonito/aconchegante, porque o DJ é escandalosamente bom... 
      E pensando no presente...quantos são os lugares 100% seguros? O que temos são mais de 200 famílias chorando mortes prematuras. Algumas agradecendo. Tenhamos nós, ilesos, a humildade de agradecer a chance de ter curtido MUUUUIIIIITOOOO e ainda estarmos aqui contando história. Pois além da reflexão e da prece pelos que não tiveram a mesma sorte, devemos colocar as mãos pro céu de termos a chance que eles não tiveram...

sábado, 26 de janeiro de 2013

Experimentando...


Experimentando...



Falarei de um tópico que certamente já afligiu muita gente: como se sentir confortável na propria pele.

Como tudo na vida, é um processo. Feito de experiências, positivas ou não. Mas certamente tem muito a ver com se permitir viver a diversidade: de situações, de pessoas, de paisagens...

Abrir os olhos e a mente para o novo exige que abandonemos a zona de conforto.. o que está ao alcance, o que é conhecido nos traz segurança, mas pode também gerar acomodação. Pode limitar nossa visão, reduzir as possibilidades, as descobertas.

Todos temos nossas preferências: cor, estilo musical, comidas, etc. - o que faz de nós diferentes uns dos outros.

O que não quer dizer que não podemos ampliar nosso gosto e conhecer (e quem sabe gostar de)novas cores, novas canções, novos sabores...

Mesmo porque, se nos limitamos apenas ao que está diante de nossos olhos, sentiremos sempre o mesmo gosto. A tendência é não termos mais aquele prazer de outrora , tampouco sentirmos gosto em nada.

O que não pode ser chamado de VIDA...

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Uma história...






Não é do meu feitio a ficção. Mas eu tentei fazer diferente e ficou tão confuso, que acho que fica mais compreensível assim.

Companheira experiente, já viu todo tipo de palhaçada possível. Inclusive aquela laia dos palhaços irresponsáveis. Aprendeu a andar com as próprias pernas porque, infelizmente, o que apareceu no caminho não lhe dava a sensação de amparo, proteção, segurança ou algo que o valha, ainda que momentânea.

Se depara com um companheiro sério, responsável, aparentemente bem resolvido. Mas que estava lá acostumado com companhias menos questionadoras, mais acomodadas, diria mais superficiais. Ele não conhecia outra realidade, pode ser que até sentisse falta de algo diferente, mas achou que isso só existia em sua imaginação.

Mas o destino prega peças, todos sabemos disso.

Essas duas pessoas, de históricos tão diferentes, se encontram. E é claro, sai faísca pra todo lado e em todos os sentidos. Ele querendo proteger, ela brigando com sua independência. Ela surpresa com sua responsabilidade, ele encantado com a espontaneidade dela.

O caminho é difícil ? MUITO! São muitas e enormes as arestas a serem aparadas. Mas os dois estão dispostos a FAZER DIFERENTE. Cada um com suas referências, se descobrindo e descobrindo o outro a cada dia. Construindo uma história juntos, desconstruindo conceitos.

Mas provando e comprovando que esse modelo moderno de “quebrou, trocou” não funciona muito pra relacionamentos. Talvez pois ambos são de um tempo em que quando algo quebrava, a primeira iniciativa era o empenho pra consertar, e não trocar por algo mais novo.

Ainda estão “em processo”. Acertando, errando, dialogando, rindo , planejando. JUNTOS.