domingo, 29 de julho de 2012

Para que as mudanças aconteçam, nossas atitudes devem ser revistas...

     A gente às vezes reclama que as coisas não dão certo,  que não tem sorte, que as coisas poderiam ser assim ou assado... Mas mantendo sempre a mesma rotina, acho difícil que a sensação de tédio nos abandone.
     Não digo que todo  mundo tem que sair por aí fazendo mudanças repentinas e impensadas no visual, ou deva entrar de cabeça na 1a furada que aparecer.
     Falo de se permitir experimentar.
   De abandonar a TV aos domingos, de arrumar outro destino além da clausura consentida e sem relógio (também conhecida como shopping center). Falo de provar novos sabores, ouvir  outros pontos de vista, se levar menos à sério, descobrir outras rotas, procurar alternativas menos enfadonhas...
     Ainda que você não fique rico(a), não conheça uma criaturinha simpática (esquece esse lance de príncipe/princesa) ou não invente nada excepcional, uma mudança nos planos pode render um dia mais engraçado, histórias inusitadas... Enfim, pode te levar a lugares (e pessoas, por que não?) e experiências incríveis. 
     Basta dar o primeiro passo para que as portas de uma vida mais rica em experiências se abra. Faça sua parte!!!!!

sábado, 21 de julho de 2012

Vai entender...

Às vezes tenho medo que os maias estejam certos, e que eu realmente não consiga fazer 34...
A gente chegou num ponto que tá todo mundo meio sem referência. E aí eu me incluo também. Eu, criatura pacata; gosto de ver filmes policiais, de ação, meio violentos - inclusive os que tem aquele tom absurdamente impossível.
Lembro que quando fui ao cinema assistir KILL BILL, do Tarantino, acho que era a única mulher que fui por opção. Havia umas outras duas ou três, acompanhadas e que não pareciam gostar nadica do que viam.
E quando comentei com algumas pessoas, vi uns narizes torcidos, alguns me julgando amante da carnificina. Ok... Mas eu não sou a unica,né?
Vai dizer pra mim que a cena da novela com Nina enterrada viva, toda barrenta com direito a um cuspe de Carminha não tem um quê de Kill Bill???? E que esse cuspe será nomeado antológico por toda a crítica e público?
Essa coisa de torcer pra vilã em Avenida Brasil é complicada.... mas é a única opção, pois uma criatura tão cheia de ódio no coração, completamente cega e sedenta por vingança - não é mocinha nem aqui nem na China. Nina, além de amargura em forma de gente, não tem carisma. Não vive. Não dá um intervalo.
Já a tal da Carminha...se vira nos 30 com a personalidade dupla, é versátil... E se diverte, ainda que seja na maldade. A Nina parece que não aprecia nada na vida. Resumindo, Nina é chatinha pra caramba. Pessoa do tipo "samba de uma nota só".
A glória do sábado a noite foi ver Nina toda trabalhada no barro, numa mistura de Tarantino com um bronzeado Gabriela. Tava vendo a hora de seu Nacib aparecer ali. (Aliás, Nina é cozinheira, Gabriela que não abra o olho...).
Enfim, aguardemos os próximos capítulos...

domingo, 8 de julho de 2012

As dores do crescimento...



O assunto do domingo foi o posicionamento perante a vida. 
De como se “assumir” e arcar com as consequências de suas decisões. 
Saber que a vida é um jogo de perdas e ganhos. 
Quando a gente escolhe seguir um caminho, banca a escolha e todos os pós e contras dessa escolha. Mais que isso, de “desapegar” do que eventualmente deixou pra trás naquele caminho que optou não seguir.
O que quero abordar é sobre a coragem de assumir a continuidade do processo chamado vida e vivê-lo em sua plenitude. Se você escolhe seguir pela  direita, não gaste seu tempo imaginando o que lhe esperava na esquerda.
Se a direita foi a sua escolha, racional ou emocional, delicie-se com a paisagem que ela oferece. Bem como com as experiências que ela contém. 
Assim é a vida, assim é o amadurecimento. Que nós possamos curtir  lindamente cada fase da vida, para que , ao mudar de fase, estejamos firmes pra seguir em frente sem viver aos lamentos olhando pra trás.
Por mais legal que tenha sido o que vivemos, isso vai fazer parte do passado. E de preferência, que tenhamos a chance de aprender com o que passou. Ou ainda, que esses momentos que se foram tenham sido ao menos divertidos, pra que virem bons momentos e a gente tenha aquela boa sensação do “valeu a pena”.
O que não dá é pra viver no mesmo padrão, com a mesma atitude  de anos, perdendo a chance grandiosa de se abrir a diversidade... Gente nova, lugares novos, experiências novas. 
Sabe aquela história de “dores do crescimento”? Então, é isso. Sair da zona de conforto é parte do processo. Mas lá na frente , eventualmente olhando pra trás, perceber que percorremos um caminho longo, mas bacana é bom demais.
Mas quem teima em ficar numa zona de conforto (se bem que eu acredito que você pode mentir para o mundo, para o travesseiro jamais), olha pra trás e tem a sensação que nada mudou, unicamente pelo medo de “se jogar”.
Enfim, viver “é um processo”. Se você estaciona ; não vive. Só está cumprindo tabela...