quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ganância de uns...morbidez de outros...

            Hoje quando abri a página da Globo.com, me deparo com a notícia de um tablóide americano - cuja capa estampa a foto do corpo de Whitney Houston já no caixão. Close...foto em outro ângulo, detalhes do que a finada estava usando , incluindo os acessórios...
      Isso porque o velório foi uma cerimônia para poucos, e ainda assim foi possível imagens detalhadas . 
       A primeira coisa que me ocorreu: como será que alguém calcula quanto vale a foto de uma celebridade morta??? A da Whitney (ao menos por enquanto) ainda foi "em condições decentes". Pior foi a de Michael Jackson, tirada no necrotério. 
       Por outro lado, tenho certeza que a foto de Whitney morta na capa do jornal vendeu aos montes. Então é um jogo de oferta e procura, o ganancioso e o mórbido. Se é assim que se reverencia um ídolo, prefiro o modo caloroso do brasileiro. Meio escandaloso, fato... Mas que fica feliz com o artista vivo.
       Ainda sobre a ganância;Bobby Brown agora ser escritor. Vai ser outra bomba na imagem já tão desconstruída de uma diva. E ele a "amava", imagine se não gostasse dela. Não é de se estranhar que a pobre Bobbi Cristina esteja também mergulhada no vívio. Pois o mundo que ela tem como referência, só Jesus.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Whitney...sucesso...drogas... destruição... e agora?

          Todos fomos pegos de surpresa com a morte de Whitney Houston. Surpresa pois até então, não a víamos desfigurada diariamente nos jornais, como no caso de Amy Winehouse. Sabíamos que seu dom havia sido destruído por ela mesma; mas achávamos que seu carisma e sua força de vontade ainda a levariam de volta ao topo.
          Quando li a notícia, só pensei na filha dela. Que aliás, mesmo sendo jovem, já viu de um tudo. Brigas, xingamentos, cusparadas,sentimentos destrutivos, exposição vexatória... Isso é demais para uma criança. E agora, muito provavelmente, vai começar a briga pela herança.
          Ainda que ela estivesse mergulhada em dívidas como dizem, serão vendidos muitos e muitos discos (Elvis e Michael Jackson continuam vendendo) com essa tragédia. E vai ser um tal de Bobby Brown dando entrevista, traumatizando ainda mais essa filha. Ela é o fruto de um sentimento onde um homem não suportou o peso de ter uma DIVA em casa...e a diva em questão quis provar que o amava o suficiente se anulando e sendo mais que submissa, no tom mais pejorativo possível.
          Até que ela enxergasse o quanto essa visão de relacionamento era prejudicial a filha, aconteceu muita coisa. Mas até que ela encontrasse o caminho da felicidade, de uma forma que não fosse pela idolatria a um homem... mais complicado ainda.
         A morte dela é só a ponta do iceberg. De certa forma, a Whitney (a endeusada) já nos deixou faz tempo. O dom de cantar ela já havia perdido, ainda que continuasse encantando muitas plateias com seu carisma. Uma pena a degradação. Na ânsia de viver aquele mundo cor de rosa, glamouroso novamente - e que poderia não acontecer da forma que ela imaginou - , talvez ela tenha sucumbido ao vício. Álcool, drogas ilícitas...não se sabe ao certo. O corpo se cansou daquela montanha russa. Mas certamente o espírito dela estava deveras cansado também.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Fé... crença... questionamentos...

        Ultimamente tenho lido e visto uma série de coisas relativas a várias denominações religiosas... Cada qual querendo fazer mais barulho do que a outra.
      Apesar da proliferação de igrejas (ou algo que o valha), vejo todo mundo cada vez mais descrente. Definitivamente, não sou o que se pode chamar de "uma pessoa religiosa". Mas tenho fé. E acredito em muitas coisas importantes que o mundo não tem dado a menor importância.
     Por natureza, pela profissão, e pelas provas que Deus me deu ao longo desses 33 anos, acredito no ser humano. Não aquela crença ingênua, de que todos são bons e repletos de boas intenções. Mas acredito,sim, que as pessoas aparecem em nossa vida com um propósito. E que algumas delas iluminam a estrada quando ela parece escura.
      Creio também que nada é por acaso, e isso inclui a afinidade instantânea que aparece quando conhecemos determinadas pessoas. E que cada passo, cada dor, cada gargalhada, cada lágrima tem uma função - ainda que seja de aprendizado.
       Ainda acredito que o ser vale MUITO. E que somos seres em constante processo de aprendizado. Portanto, ninguém é nada em definitivo. Creio também que precisamos rever essa coisa de querer provar o que somos, o que temos, o que podemos não está com nada. Até porque... a gente não sabe de nada.
       Fundamentalmente, creio que tudo o que vivi é muito mais do que eu vejo. São situações que, independente do que eu planejei, aconteceram e a mim, coube fazer escolhas. E que, diante de muitas coisas que nos acontecem - e que a gente reclama,lamenta - a gente aceita, enfrenta...       Lá na frente, com um pouco mais de discernimento, talvez a gente comece a entender que o nosso propósito não seja nada diante de um plano muito, mas muito SUPERIOR ...