sábado, 28 de setembro de 2013

O tempo...

       O tempo... sempre ouvi dizer que ele cura

tudo. Martha Medeiros já disse que ele apenas

 tira o problema do centro das atenções... ontem 

mesmo tive um exemplo de que realmente o 

tempo muda (ou até faz desaparecer)  quem já 

foi muito importante, uma prioridade passa a

 ser algo que a gente pode até viver melhor sem...

       Pode ser um grande aliado, se usado a 

nosso favor; mas se não notarmos o quão efêmero 

ele é. Se não for usado com coisas boas, ou até

para aprender com a parte ruim das

 experiencias, quando notamos já é MUITO tarde.

       Como não teremos tempo de cometer todos 

os erros possíveis e aprender com eles, usemos

o olhar mais apurado e a leitura das entrelinhas

(coisa que só o tempo traz) para economizar 

tempo - para gastar com o que edifica ou alegra.

       Se for tempo para pensar (também

 essencial), que ao menos cheguemos a conclusão

depois desse período. Quanto mais vivemos, menos

tempo temos. Usar esse tempo em nosso benefício,

em nossa evolução seria o mínimo...




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PAUSA PARA REVISÃO...



Muitas vezes a gente reclama que as coisas não dão certo como gostaríamos. Que bom, se fosse tudo maravilhoso, não teria graça.
Maaaasss...tem muita coisa que a gente, sinceramente, não tá fazendo por onde. A gente precisa “permitir” as novidades, sabe?
Enquanto nós ficamos olhando apenas para determinado ponto, estamos perdendo muitas paisagens... Se a nossa vida é nada mais que uma passagem, o ideal seria que cada um descobrisse várias alegrias no percurso. E aprendesse com cada tropeço ou queda. Mas como perfeição não existe, já ajudaria muito procurar o lado bom das coisas.
Na prática, o que vemos é todo mundo trabalhado no acúmulo. De coisas, pessoas, informação – pra tentar preencher um vazio que é só seu. Nunca se viveu tamanha facilidade de comunicação. E ao mesmo tempo, um mundo tão perdido em relação ao sentir. Mil e uma formas de ter, e muita gente que não consegue ser. Ostentação de padrões, bens – enquanto um sem número adoece de tristeza.
Quanto tempo leva pra entender que para estarmos de bem com o mundo, devemos estar bem conosco primeiro??? Mais que isso, por que insistimos em não sair da zona de conforto, não experimentar novos sabores, apreciar novas paisagens... criar espaços para novas experiências, deixar os padrões um pouco de lado, lembrar que somos MUITO MAIS do que os rótulos que colocam na gente...
Enfim, já que a gente não sabe de nada, que tal escrever uma história bem animada no livro da vida? Esse negócio de trilogia só dá certo para bruxos e vampiros... Pra nós mortais a história é outra...


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

RÓTULOS



Muitas postagens desse blog nascem de conversas, devaneios e afins... Pois no último domingo, mais uma dessas conversas me fez pensar além do que foi dito.
Chegamos a um ponto em que o “conhecer” alguém parece estar limitado a ver perfil do Facebook, observar a pessoa por dez minutos e ouvir duas opiniões (curtas) sobre a mesma.
Que tempo triste esse, não?
Todo mundo acha que conhece o outro, que sabe o que aflige ou alegra aquele coração... mesmo aqueles que estão conosco na rotina, muitas vezes não fazem ideia de quem somos de fato. Pior, não sabem o que estão perdendo. Mais ainda, talvez nem se conheçam.
Conhecer é ouvir. Estar atento. Ao que se diz, como se diz. E até mesmo ao que não foi dito. É saber que apenas um olhar comunica muita coisa. É saber que ninguém é só aquilo que se mostra enquanto profissional, pai, mãe, irmão, amigo.
Conhecer é muito mais que opinar. É saber ouvir. Compreender que muitas vezes o outro diz pode ser algo que está dentro de você também. (Aconteceu comigo.)
Talvez por isso os encantamentos hoje em dia duram tão pouco. Os sentimentos começam por coisas efêmeras (beleza, dinheiro, vantagens); mas quando se vai além desse chamariz, acaba o interesse.
Quando se convive (independente de ser relacionamento amoroso ou não) para além de um interesse específico – devemos estar de olhos, ouvidos e coração abertos. Para defeitos e qualidades. Para as palavras e para o silêncio. Para as lágrimas e para as gargalhadas. Talvez assim relacionamentos de todo tipo deixem de ser tão efêmeros. Talvez a gente não lide com as pessoas como produtos na gôndola; pegamos, lemos o rótulo e levamos ou não pra casa - sabendo exatamente o que teremos.

Humanos são múltiplos. São muito mais do que mostram. E se alguém se sente à vontade à vontade para mostrar essa variedade de “eus” a você, considere-se privilegiado. Você é um ser humano diferenciado e só quem tem consciência de sua própria diversidade pode descobrir quem está atento a isso.