segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013






Não é do meu feitio a ficção. Mas eu tentei fazer diferente e ficou tão confuso, que acho que fica mais compreensível assim.

Companheira experiente, já viu todo tipo de palhaçada possível. Inclusive aquela laia dos palhaços irresponsáveis. Aprendeu a andar com as próprias pernas porque, infelizmente, o que apareceu no caminho não lhe dava a sensação de amparo, proteção, segurança ou algo que o valha, ainda que momentânea.

Se depara com um companheiro sério, responsável, aparentemente bem resolvido. Mas que estava lá acostumado com companhias menos questionadoras, mais acomodadas, diria mais superficiais. Ele não conhecia outra realidade, pode ser que até sentisse falta de algo diferente, mas achou que isso só existia em sua imaginação.

Mas o destino prega peças, todos sabemos disso.

Essas duas pessoas, de históricos tão diferentes, se encontram. E é claro, sai faísca pra todo lado e em todos os sentidos. Ele querendo proteger, ela brigando com sua independência. Ela surpresa com sua responsabilidade, ele encantado com a espontaneidade dela.

O caminho é difícil ? MUITO! São muitas e enormes as arestas a serem aparadas. Mas os dois estão dispostos a FAZER DIFERENTE. Cada um com suas referências, se descobrindo e descobrindo o outro a cada dia. Construindo uma história juntos, desconstruindo conceitos.

Mas provando e comprovando que esse modelo moderno de “quebrou, trocou” não funciona muito pra relacionamentos. Talvez pois ambos são de um tempo em que quando algo quebrava, a primeira iniciativa era o empenho pra consertar, e não trocar por algo mais novo.

Ainda estão “em processo”. Acertando, errando, dialogando, rindo , planejando. JUNTOS.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

De repente 30...

           No comecinho da adolescência, sempre surgia a dúvida sobre "o que eu seria quando chegasse aos 30". No que eu me transformaria?  Pois a gente achava que 30 anos era um portal sem saída - e que uma vez feita a travessia, todas as definições da vida adulta seriam ativadas ou confirmadas em definitivo : vida profissional, vida pessoal, autonomia, convicções ... Mas a esta época, 30 anos parecia uma coisa muito distante. Parecia.
             Os 30 chegaram antes que eu me desse conta, e confesso que destoando  um bocado do que imaginei lá atrás.  Vamos  combinar que naquela época, as opções não eram tantas - e muito do que é normal hoje era perfeitamente considerado uma transgressão àquela época.
              Costumo dizer que ser uma "filha da transição " é problemático, mas tem seu lado bom. Estamos nesse grupo as que se aproximam dos 30 e dos 40. Viemos da "demolição" do modelo de mãe, mulher e esposa ; e chegamos a um universo sem fim de possibilidades.
              Porém... nossa missão é descobrir cada qual o seu caminho, pagando o preço de nossas opções e levando os méritos do que a gente conquista. Ter 30 e não estar casada soa estranho pra muita gente. Não ter casado e não ter filhos aos 30 anos(não necessariamente nessa ordem), ainda espanta. Estamos "em processo", experimentando, nos divertindo e crescendo.
              Que preço pagamos? Cada um julga se é pesado demais ou não,  conscientes dos nossos novos poderes. Com todas as vantagens e desvantagens.

Aprendendo a ser "egoista"...

      Uma coisa que jamais imaginei dizer na vida é que estou gostando, e muito, dessa história de ser balzaquiana. Mais do que não ter que provar nada a ninguém, a maioria de nós já se encontou profissionalmente -  uma cobrança a menos do  mundinho adulto. Já fizemos boa parte da nossa cota de loucuras, sabemos quais as próximas, e se pintar alguma que pareça impossível, a gente costuma saber se é de fato. E se não for, a gente sabe direitinho como torna-la realidade...
       Quanto ao pessoal... Ê problemão. Quem já se "resolveu", já oficializou seu estado civil e procriou (não necessariamente nessa ordem) , menos mal. Quem ainda está "em processo", espera-se que esteja ao menos em paz consigo. A enxurrada de perguntas sobre a vida pessoal  é coisa que "só quem sabe a dor e a delícia de ser o que é" consegue lidar bem. Isso na prática tem um significado.
       É a hora do egoísmo. De pensar no que é bom pra si, e não viver de acordo com que os outros esperam. De viver relações que exijam sim, DOAÇÃO E CESSÃO. De ambas as partes. De querer sim algum retorno naquilo ( ou com quem) gastamos tempo e esforço. Entendendo-se como adultos, amadurecidos, cumpridores de nossos deveres, sejamos realizadores de sonhos. Os nossos, inclusive.
       Mais que isso, que faça parte desse sonho passar mais tempo com as pessoas e coisas que nos tragam alegria. Que estejamos conscientes que há ônus e bônus. E já que os ônus são muitos, que tratemos de usufruir MUITO BEM dos bônus...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Feliz Ano Novo!!!!!!

       Não dizem que o ano só começa depois do Carnaval? Então, agora que já pulamos ondas, comemos lentilha, colocamos dólar na carteira(???), usamos lingerie de determinada cor , exorcizamos no Carnaval.... Tá na hora de realizações em 2013, né?
        Vale aquela máxima do Facebook que diz "não adianta querer um ano novo se suas atitudes são as mesmas". Então, mesmo se o seu plano for continuar na loucura, que você cometa loucuras novas. E detalhe, esse ano tem menos tempo pra relaxar pois a farra dos feriados é bem menor. 
      Ao invés do "ah, que peninha"; vamos fazer valer este ano. Já que o mundo não acabou - apesar do meteoro que passou raspando - aproveitemos essa nova chance.
          Agora que as bombadas da Sapucaí se foram, que o BBB nem rende mais assunto, nem tá rolando baixaria entre as celebs, e até o papa resolveu bater retirada, hora de tomar as rédeas da vida e ser autor de uma história mais interessante. E é claro, hora da blogueira que já foi bem mais carnavalesca voltar a atividade também. 
             Sejam bem vindos...de novo.