sábado, 23 de fevereiro de 2013

Aprendendo a ser "egoista"...

      Uma coisa que jamais imaginei dizer na vida é que estou gostando, e muito, dessa história de ser balzaquiana. Mais do que não ter que provar nada a ninguém, a maioria de nós já se encontou profissionalmente -  uma cobrança a menos do  mundinho adulto. Já fizemos boa parte da nossa cota de loucuras, sabemos quais as próximas, e se pintar alguma que pareça impossível, a gente costuma saber se é de fato. E se não for, a gente sabe direitinho como torna-la realidade...
       Quanto ao pessoal... Ê problemão. Quem já se "resolveu", já oficializou seu estado civil e procriou (não necessariamente nessa ordem) , menos mal. Quem ainda está "em processo", espera-se que esteja ao menos em paz consigo. A enxurrada de perguntas sobre a vida pessoal  é coisa que "só quem sabe a dor e a delícia de ser o que é" consegue lidar bem. Isso na prática tem um significado.
       É a hora do egoísmo. De pensar no que é bom pra si, e não viver de acordo com que os outros esperam. De viver relações que exijam sim, DOAÇÃO E CESSÃO. De ambas as partes. De querer sim algum retorno naquilo ( ou com quem) gastamos tempo e esforço. Entendendo-se como adultos, amadurecidos, cumpridores de nossos deveres, sejamos realizadores de sonhos. Os nossos, inclusive.
       Mais que isso, que faça parte desse sonho passar mais tempo com as pessoas e coisas que nos tragam alegria. Que estejamos conscientes que há ônus e bônus. E já que os ônus são muitos, que tratemos de usufruir MUITO BEM dos bônus...

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