terça-feira, 20 de novembro de 2012

Sobre Dubai ...parte III







Saindo do aeroporto, a paisagem já encanta. Ok, são muitas construções, mas o planejamento, a limpeza, o luxo aliado ao bom gosto e o que é o fator determinante: O PLANEJAMENTO saltam aos olhos.

Ruas bem iluminadas, asfalto de primeira, sinalização excelente. O hotel ficava próximo ao aeroporto, mas no caminho já tive "uma palhinha do que me esperava".

No dia seguinte, bem cedo, conheci uma estação de metrô, cujo design se encaixa perfeitamente no projeto da cidade como um todo. Dentro, tudo 100%, a mesma ótima impressão que tive no aeroporto, sem o gigantismo mas incrivelmente funcional. O metro é até menor que o nosso porém automatizado (sem um condutor, é comandado por uma central).

E como todo o sistema de transporte, tem sim horários de rush. Mas tem HORÁRIO. Mais que isso, lá existe manutenção regular. Ok, é uma cidade nova mas o que não recebe manutenção não dura, fato.

O que chama a atenção é que ir a Dubai é muito caro, especialmente para o padrão brasileiro. Mas circular por lá, definitivamente, não é.

Mesmo nos shoppings mais "exuberantes", você encontra opções para todos os gostos em termos de moda, beleza e culinária. Quero dizer que existe lá uma rede tipo Giraffas, presente em todos os shoppings, mesmo os luxuosos. Ou seja, se você quer matar a fome sem gastar uma fortuna, isso é perfeitamente possível.










segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sobre Dubai... Parte II





2 - Além do tamanho e da organização, há sim uma intenção clara de impressionar pelo luxo. Mas luxo não adiantaria se tudo não funcionasse muito bem. Banheiros muito amplos e completamente adaptados a portadores de necessidades especiais, corredores muito bem sinalizados - mesmo sendo gigante, é impossível se perder . E ainda que isso ocorra, sempre tem um funcionário por perto para lhe informar algo.

MUITAS poltronas, a ponto de você não ver gente de pé; exceto por aqueles que estão circulando. Áreas para fumantes (isso mesmo, você não leu errado) , internet gratuita, wi fi bacanérrimo, vi também muitos espaços com carregadores de celular (pelo menos com umas 8 marcas diferentes) para os esquecidos de plantão, também com poltronas e uma espécie de armário para você colocar seu aparelho.

O que me ocorreu durante o meu passeio no aeroporto de Dubai (sim, pois não considerei essas cinco horas como espera) foi o que pensarão os turistas que chegarem ao Aeroporto Internacional (???) do Rio de Janeiro. Não que o do Rio devesse ter a mesma pompa do DXB, mas para um país que pretende receber duas competições esportivas de porte internacional... nosso aeroporto fica devendo, e muito. Nem de longe quem chega, pensa que vai ver a "Cidade Maravilhosa".

Saindo do aeroporto, veículos que pareciam ter saído da fábrica há 10 minutos são usados como táxis. Uma fila de espera facilmente dissolvida, entro num carro novíssimo, super confortável e cujo motorista, além de gentil, não apresenta um inglês incompreensível, pelo contrário. Mais que isso, no caminho até o hotel, foi indicando alguns pontos importantes da cidade, mostrando a vocação pra guia turístico. Quando digo que sou brasileira, ele até arranhou um pedacinho de Garota de Ipanema. Impossível ter uma impressão melhor, e eu apenas saí do aeroporto...

Muito mais havia por ver...




Sobre Dubai...





Dubai é um destino que já está em meus planos há uns três anos, mas que por razões diversas não ocorreu antes. Cheguei a iniciar o planejamento para a viagem, mas foram tantos os imprevistos que acabei deixando essa vontade de lado.

Como tudo acontece quando é pra ser, e não quando a gente quer, eis que finalmente realizei a viagem dos meus sonhos. Meu primeiro contato com Dubai foi como escala para a Nigéria. Como havia um intervalo entre os voos, decidi passear no aeroporto.

1 - SUPERLATIVO é uma palavra perfeita pra definir o aeroporto de Dubai. Primeiro pelo tamanho mesmo, dá uns cinco do Aeroporto Internacional do RJ. Que, no meu conceito, tá muito, mas muito longe do que podemos chamar de internacional. E não se trata apenas do gigantismo. O aeroporto por si só é o que causa o primeiro de muitos suspiros de admiração. Claramente há a intenção de deixar o turista maravilhado.

Primeiro, a chegada parece que vai ser demorada mas já surpreende. Apesar de não bastar apenas mostrar o visto e passaporte, você se depara com um fila enorme que anda rápido, todo tipo de tecnologia possível na detecção de fraudes e funcionários muitíssimo bem preparados para lidar com esses equipamentos. E também com preparo para lidar com diferentes tipos de público, já que em Dubai você vê todo tipo de gente.

Além da variedade de lojas e marcas, há os preços que são bem atrativos. É melhor que três shoppings cariocas juntos. E digo isso porque tive cinco horas para passear por lá e não vi tudo.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O que se ouve... o que eu vi...


Em uma de muitas noites agradáveis que tive na Nigéria, conversava com um senhor a respeito de família, tradições, responsabilidades.

Por lá, o divórcio é muito mal visto. Filhos de pais separados certamente não tem a mesma chance do que aqueles que cresceram em um lar "tradicional". Deixando de lado toda a questão sobre manter um casamento infeliz; uma coisa me chamou a atenção na fala daquele homem: a responsabilidade que os casais daqui tem com os filhos.

Para eles, é importante um filho graduado, bem empregado. E eles dão o melhor de si para isso. Primeiro, pela satisfação do dever cumprido. Segundo, pois acaba comprovando que seus esforços deram resultados - e estes bons resultados acabam por manter o bom nome da família.

Outra coisa muito importante: a gente tem a visão de que toda a África é um amontoado de desnutridos, sem instrução, e que apesar de tudo mantém o hábito de famílias muito numerosas. Eu, que estive do lado de lá, digo que isso está muito longe de descrever ao menos a Nigéria. Que eu me lembre, a terra da criançada criada a base de cheque cidadão e merenda escolar é outra.

Lá educação é coisa levada a sério. Vi negros e mais negros com seus possantes, suas divisas, e com muita experiência de vida. E nem era gravação de clipe de hip hop. O que me encantou muito foi o fato de, ao mesmo tempo que tem sua tradição muito preservada, estão sim procurando se adequar aos novos tempos. Mais que isso, são muitíssimo receptivos.

Ao estilo carioca, dois minutos de conversa e eu já me sentia em casa. Justo eu, que nem gosto de falar,rs (até parece...).

Durante esse "encontro com as raízes" , adorei confrontar o que se ouve do lado de cá, com o que vi por lá...Uma experiência que nem com muitas horas em sala de aula eu poderia obter...




terça-feira, 6 de novembro de 2012

Em processo...

        Às vezes nos questionamos por qual razão um relacionamento não dá certo, se demos o que julgamos nosso melhor... Por que não chegamos a vida adulta do jeito que imaginamos, porque nossos planos não viram realidade.
       Na verdade, tudo tem uma razão de ser/acontecer. E mais , nem sempre estamos PREPARADOS. É essa a palavra. muitas coisas boas nos acontecem o tempo todo, porém nem sempre temos o entendimento.
e quando isso  não acontece, deixamos passar experiências que poderiam ter sido únicas.
       O que quero dizer é que esse olhar menos endurecido perante a vida é que faz com que a pessoa possa compreender que todos os acontecimentos anteriores ,os bons e os maus, colaboram o crescimento e fazem de nós o que somos.
       No meu caso, tudo isso fez com que eu estivesse preparada para viver, apreender e aprender de tudo de bom que vi e vivi.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DIA DE FINADOS


        



Por tradição, temos cemitérios lotados todo 02 de novembro. Meus pais nunca me forçaram a ir, mesmo tendo irmão, tios e tias que já fizeram a passagem.

Por mais falta que eu sinta deles, me nego a achar que vou “encontra-los” no cemitério. Para isso, não preciso de um ambiente fúnebre. Definitivamente.

Se é pra lembrar, prefiro as boas lembranças. Basta me olhar no espelho. Cada traço do meu rosto reflete o DNA que carrego. Ou ainda milhares de fotos que tenho guardadas. Também os vídeos de aniversários ou ocasiões festivas. Mais ainda, tenho incontáveis lembranças do humor peculiar de cada um.

Me nego a perpetuar a última imagem que tive do meu pai (que aliás , foi muito difícil de tirar da mente), bem como não mantenho a imagem da minha mãe doente.

Se é pra homenagear, prefiro crescer como pessoa, tentar ser alguém melhor. Tenho certeza que essa “homenagem” os fará muito mais felizes, onde quer que eles estejam.