segunda-feira, 21 de maio de 2012

"Grana eu tenho (ou não)... só me falta-me o gramú ..." parte 02

           O casamento de Belo e Gracy foi o assunto do mês. Ok. Mas nunca um casamento teve uma repercussão tão catastrófica. Ninguém sabe quem fez o vestido, tampouco o responsável pelo buffet, decoração ou algo que o valha...
           Não houve uma reportagem sequer que desse destaque aos detalhes , aos bem-casados, as cores usadas na decoração. Nadica. Apenas notinhas medonhas tipo... "Belo SORTEOU (fiquei passada) entradas para o casamento que só valiam pra cerimônia religiosa"... Veja bem, a contemplada deve ter feita toda a produção achando que ia tirar foto com o high society do... Deixa pra lá. Mas que ela deve ter ido pronta pra aterrisar na Ilha Fiscal, deve. E daí saber que da Candelária , teria que se contentar com o podrão da esquina...Aff...
           Outra coisa... Como deram close na careca de Belo... Tudo bem que a devastação se faz presente... Que anos de tinta "loiro Hebe" custariam caro, mas não precisava esculhambar. E a maquiagem dos dois? Sim, Belo - que de Belo...enfim - também caprichou na argamassa... E na saída da igreja dava uma certa impressão de derretimento... Mas eu também não sou maquiadora... Ok.
           A lástima derradeira. Todo um investimento pra NINGUÉM comentar sobre o bom gosto, a fartura, o local da festa é sacanagem. Não se fala em outra coisa a não ser que a festa foi patrocinada por um dono de casa de show e que em função do casório, Belo fará trocentos shows na camaradagem pra pagar o "investimento". E que além do casório financiado, ele ainda teve que pedir um trocadinho pra pagar a noite de núpcias num renomado hotel da Zona Sul.
            Nem morro de amores pelo casal. Mas é a prova de que dinheiro compra MUITA coisa. Porém glamour, elegância e dignidade ainda não estão em prateleiras, definitivamente.

sábado, 12 de maio de 2012

Fenômenos estranhos acontecem...

        Criatura verborrágica e muitas vezes prolixa que sou, deixei algumas pessoas de orelha em pé, porque segundo elas estava calada...
   Sim, isso é possível, mas não frequente. Por muitas vezes durante a semana, achei melhor calar.Ouvir.Avaliar. Reconsiderar. Aguardar. 
   Ouvir o que eu mesma tenho a dizer. Deixar de fazer tempestade em copos que nem são meus. E deixar falar a voz do que importa.
   O que essa voz me disse? Que "muitas vezes choramos não por sermos fracos, mas por sermos fortes durante muito tempo" ... Que não importa o que você diga  ou faça, o mundo não para em função do seu sofrimento... E também que sabendo disso, eu não tente camuflar o que sinto. 
   E que as cicatrizes fazem parte do processo, que dias nublados existem para que a gente dê valor ao céu azul. Fundamentalmente, disse que "o show tem que continuar". Respeitando meus limites, conscientes das dores e delícias de sermos exatamente quem somos.