segunda-feira, 23 de maio de 2011

As datas comerciais... e como elas mexem com o povo...

       Eis que se aproxima o famoso 12/06, conhecido como Dia dos Namorados para a maioria. Pelo que tenho lido, visto e escutado por aí, esta data é precedida pelo Mês dos Palhacinhos Desorientados... Sim, pois os picadeiros andam beeeeem lotados e tem é gente querendo destaque com seu espetáculo.
      É um tal de gente que não se decide, mas quer receber presente nessa época... O povo (tanto homens quanto mulheres) é afetado por uma carência repentina e todo mundo quer ganhar presente, pra fazer graça com amigos(as). Se todos são tão independentes e tão bem resolvidos - quase autossuficientes - "cadiquê" essa coisa de inventar romance justamente nessa época?
        Meninos e meninas... não arrumem problemas, não venham com esse papo de posar de namorado(a) de alguém sem reais intenções de entrar numa relação de fato. Nem vou entrar na questão de ferir os sentimentos alheios, mas todo mundo viu no jornal a história da "sujeita namoradinha de empresário casado que já não está mais entre nós"... Mas querer passar atestado de idiota pra Deus e o mundo é um saco... é bem verdade que tem gente que acredita, mas isso não quer dizer que TODOS sejamos babacas. É aquela velha história, "o mal do malandro é achar que todo mundo é otário".
           Ao invés de tentar passar atestado de burro para algumas vítimas, tente (ainda dá tempo, quem sabe...) resolver essa sua idéia de relacionamento... possíveis traumas mal trabalhados... Essa coisa de "André/Lázaro Ramos" já está de bom tamanho na novela, não acham??????

sábado, 7 de maio de 2011

Dia das Mães...Dia dos Pais...DIA DAS VENDAS...

         As datas festivas se transformaram num problema... Dia das Mães e Dia dos Pais agora são um tormento. Pois não bastasse "o grito da ausência", não é possível passar 5 minutos sem que alguém lembre a você o quanto é necessário agradar na escolha do presente que VOCÊ NÃO VAI MAIS COMPRAR...Isso falando dos meios de comunicação, sem contar o batalhão de barraquinhas que brotam na rua, pros atrasadinhos comprarem sua lembrança no caminho.


          E quem não cumpre mais esse ritual? Acorda, pede força a Deus, e o resto do dia, faz o quê? Não costumo sofrer de véspera, mas confesso que da mesma forma que o último dia dos pais, esse dia das mães vai ser penoso... Deveras penoso... Domingo é um dia longo demais pra você tentar se concentrar em algo "bom" numa situação dessa... E é um dia de reunião, almoço familiar, horas a mesa... Tomara que o domingo voe e logo após o almoço, chegue logo a hora do Perlingeiro...


           Enfim, que eu tenha uma boa e longa noite de sono, e que mais tarde meu espírito esteja mais consolado. Por enquanto, sangra...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mundo estranho...

       O assunto do dia é a morte do terrorista mais procurado no planeta. Coincidentemente(???) próximo de completar 10 anos ´da explosão das Torres Gêmeas. Apesar de compreender o "alívio" que os afetados pela tragédia sentiram ao saber da notícia, achei medonho a reunião para CELEBRAR a morte do Osama. 
Sim, as pessoas estavam ali em clima de celebração. Celebrando a morte...talvez da mesma forma que o próprio Osama deva ter feito na ocasião do atentado.
      Isso pra mim é uma corrente de ódio que está muito longe de acabar. Quando soube da notícia, fiquei sobressaltada. Penso que é apenas uma questão de tempo uma retaliação. Os patriotas americanos não pensam que o Obama era apenas a figura conhecida do movimento. A morte do "líder" não anula a ideologia. Pelo contrário, pode (aliás, vai) gerar ainda mais radicalismo. Interessante foi esse mérito não ser do George Bush.  A popularidade do Obama está no teto. Mas até quando?
     Outra coisa: vi uma entrevistada dizer que os americanos vão dormir mais tranquilos a partir de agora. Sei não... com as imagens da comemoração deles na Al Jazeera, acho é que eles tem que se preocupar ainda mais. Nem que se mate todos os radicais, nada vai devolver a vida das pessoas que morreram no atentado, dos soldados que morreram especialmente no governo Bush, tampouco vai curar a dor dos que perderam seus entes queridos.
         É mais ou menos a falsa sensação de segurança que certas pessoas tem ao portar um arma. Em algum momento você encontra alguém mais descontrolado e que não tem nada a perder, e essa arma acaba por leh prejudicar, às vezes sendo usada contra você.Enfim, comemorar a morte - pra uma população que já chorou tanto a perda - é demasiado estranho pra mim.