segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Era uma vez 2013.


Um ano que ao contrario de 2011, não foi uma típica montanha russa. 2012 foi adequação, descanso pra corpo, mente e alma.

Esse ano foi de alguns planos frustrados, de sono desregrado , de muitos diálogos produtivos... Indagações,muitas. Caminhos, inúmeros. Alguns sustos também. Um ano em que minha força foi posta a prova, uma vez que a "calmaria" se estabeleceu e eu pude ver as coisas como são. Talvez tenha dado uma endurecida (mais uma), mas sem deixar de valorizar os presentes que recebo. Especialmente os não materiais. Metas pra 2014? 
   Meu tratamento pra pele a base de risadas. Meu pedido? Saúde (mental e física) e prosperidade para os meus. E também que eu não deixe de ver as belezas que Deus reserva diariamente. Planos, alguns, mas nada que me tire o sono. Até pois sem dormir, a gente não sonha. Que venha 2014...

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

"Lulu" e a guerra dos sexos...

     Eu andei "metralhando" a ideia do tal aplicativo por considera-lo um machismo às avessas - e menos divertido que as mesas de bar...).
     Porém, acabei vendo e ouvindo histórias que me fizeram compreender a "sede de vingança" de algumas meninas. Mesmo achando que a cara de paisagem é a melhor das saídas (ou até mesmo ignorar em alguns casos), as usuárias do aplicativo criado por minha xará - sim, tem uma Alexandra metida nisso - a gente entende a vontade de sacanear os catiços que preparam o espetáculo, se apresentam em nosso circo e após os primeiros aplausos, dizem que vão retocar a maquiagem e fogem com outra companhia -  quando o que se espera é que tenham ao menos a hombridade de pedir demissão.
     Não usei o aplicativo mas tenho certeza  que as usuárias mais raivosas foram "vítimas" do clássico número do desaparecimento. Ou ainda, o palhaço queria frequentar vários picadeiros simultaneamente, mas quando os horários embolam acabam pecando pela negligência dia após dia.
     A gente sabe que não falta dona de circo que cobra exclusividade e finge não entender vários sinais em nome dessa (pseudo) exclusividade. Mas tem uma galera optando pelo "palhaço freela", e eles querendo montar um enredo para que acreditemos que eles são diferentes.
     Enfim, essa guerra dos sexos é eterna; a modernidade é um conflito quando querem mostrar-se super machos/fêmeas, mas na adversidade é que percebemos que homens fingem que são provedores- predadores e a mulherada vive oscilando entre a miss independência e a vítima...
     Enfim, boa sorte a todos...

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

AMARILYS...quem não conhece uma?



Dia desses estava assistindo a tal cena em que Amarilys joga no ventilador como o tal filho do casal teria sido gerado.
Confesso que não consegui me concentrar no que ela disse. Só pensei em quanta gente como essa personagem a gente vê por aí. Pior, deixa esse tipo peçonhento se instalar.
A minha impressão de Amarilys (que pode ter tantos outros nomes...) é de uma pessoa que se acha muito superior , julga que seus atributos físicos são suficientes para que o mundo se renda – e quando isso não acontece, tenta fazer acontecer.
É um tipo de gente que só suporta a felicidade alheia se ela mesma estiver passando por um bom momento. Porém, como seus valores (os poucos que existem) giram muito em torno num poder que ela acha que tem, não respeita nada nem ninguém. Se submete ao ridículo e perde a noção quando percebe que não recebe a atenção que julga merecer.
Quando deseja alguém, mesmo que seja algo momentâneo, passa por cima de tudo e de todos pra provar a si mesmo o quanto é irresistível. O quanto é poderosa. O mais triste é que nem sabe comemorar a vitória, pois enjoa rápido e logo vai procurar um outro alvo.
Algumas imagens passam em minha mente quando se fala da tal da Amarilys. Já estive de frente com uma, inclusive. E até onde sei, ela não se deu bem. No caso da personagem, ela deciciu destruir um lar estruturado por não aceitar que um homem pudesse resistir aos seus encantos , além de oferecer a possibilidade de uma família dita normal. Mas quem garante que ela queria mesmo formar família?

Pois este tipo de gente, que troca relações sólidas (família, amigos, namoros) por uma satisfação momentânea , deixa um rastro de mágoa por onde passa. Mas certamente deixa uma prova viva de como não ser... 

sábado, 26 de outubro de 2013

FELICIDADE...



Cada um tem sua receita e cada um paga um determinado preço por aquilo que chama de felicidade.
Hoje tive (mais um) daqueles dias em que Deus mostra que a felicidade pode estar em coisas aparentemente muito simples. E que às vezes uma boa conversa pode abrir seus olhos para as coisas boas que já temos e muitas vezes achamos que estamos passando por um perrengue gigantesco.
A felicidade pode estar numa reunião entre amigos, num sorriso de criança, numa conversa séria mas que faz você aprender...
Aliás, aprender é uma coisa da qual não devemos abrir mão... por mais que a gente veja, ouça, sinta – ter um olhar atento sobre o que ou quem nos cerca faz com que possamos melhorar a nossa própria história.
É aquela velha história de “não focar no que falta, e sim naquilo que conquistamos”. Não se trata de não ter objetivos, mas de não esquecer aquilo que nos alimenta a alma.
E principalmente, não deixar de agradecer por sermos felizes, ainda que tenhamos muito a fazer nesse plano...


domingo, 20 de outubro de 2013

PROFESSORES

Vi tantos absurdos que confesso, não rolou inspiração para escrever sobre o Dia do Professor. Uma profissão sem prestígio, há tempos, mas que chegou num nível alarmante de "desimportância".
Governos de todas as esferas esquecem que TODOS os que chegaram ao poder, tiveram condições de faze-lo pois foram ao menos alfabetizados e certamente, sabem calcular MUUUUUITO bem. É só perceber o quanto eles enriquecem de forma ilícita e injustificável. Montam planilhas cuja finalidade é justificar os muitos desvios de verba.
Conseguem ainda, dinheiro suficiente para pagar inúmeros ASPONES cuja função é embolsar ainda mais dinheiro público e - claro - repassar-lhes um bom montante.
Ainda assim... pra quem tem consciência do quanto o seu papel é importante , ainda que seja um trabalho de formiguinha, que Deus dê força e saúde. Mental e física.
E que a esperança ainda esteja conosco, pois se ela se for...

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

NOSSOS (DES)GOVERNANTES


Pois bem... cá estamos nós, “comandados” por lideranças que tentam a todo custo, provar para o mundo que somos um país com plenas condições de abrigar competições internacionais. Que sabemos receber a todos de forma muito simpática. Que temos transporte e segurança funcionando de forma muito eficaz, impedindo que qualquer um corra riscos ao estar aqui.
Mas... esses mesmos governantes – especialmente os do RJ, que mais se expuseram na busca por sediar estes eventos internacionais – não sabem dialogar com seus professores. Gás de pimenta e professor, como bem disse Ricardo Boechat, é uma receita que não dá certo. Mais que isso, outra vez vândalos (por encomenda, sem dúvida) foram fotografados e filmados depredando e roubando, sem que nenhuma repressão sofressem.
Aos professores, dão às costas, jogam gás de pimenta, batem, xingam. Aos vândalos, a visibilidade do movimento. E por tabela, eles levam a melhor, pois são tão ladrões quanto as autoridades e nada sofrem, igualmente.
Só que essa imagem corre o mundo. Começo a torcer para que seja mais e mais divulgada, para que o mundo veja como a Cidade Maravilhosa trata da educação, em especial como trata aqueles que colaboram diretamente àqueles que ajudam a contruir o futuro.

Mais ainda, como batem no trabalhador e apoiam os ladrões chamados Black Blocks. Por identificação, talvez. 


sábado, 28 de setembro de 2013

O tempo...

       O tempo... sempre ouvi dizer que ele cura

tudo. Martha Medeiros já disse que ele apenas

 tira o problema do centro das atenções... ontem 

mesmo tive um exemplo de que realmente o 

tempo muda (ou até faz desaparecer)  quem já 

foi muito importante, uma prioridade passa a

 ser algo que a gente pode até viver melhor sem...

       Pode ser um grande aliado, se usado a 

nosso favor; mas se não notarmos o quão efêmero 

ele é. Se não for usado com coisas boas, ou até

para aprender com a parte ruim das

 experiencias, quando notamos já é MUITO tarde.

       Como não teremos tempo de cometer todos 

os erros possíveis e aprender com eles, usemos

o olhar mais apurado e a leitura das entrelinhas

(coisa que só o tempo traz) para economizar 

tempo - para gastar com o que edifica ou alegra.

       Se for tempo para pensar (também

 essencial), que ao menos cheguemos a conclusão

depois desse período. Quanto mais vivemos, menos

tempo temos. Usar esse tempo em nosso benefício,

em nossa evolução seria o mínimo...




segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PAUSA PARA REVISÃO...



Muitas vezes a gente reclama que as coisas não dão certo como gostaríamos. Que bom, se fosse tudo maravilhoso, não teria graça.
Maaaasss...tem muita coisa que a gente, sinceramente, não tá fazendo por onde. A gente precisa “permitir” as novidades, sabe?
Enquanto nós ficamos olhando apenas para determinado ponto, estamos perdendo muitas paisagens... Se a nossa vida é nada mais que uma passagem, o ideal seria que cada um descobrisse várias alegrias no percurso. E aprendesse com cada tropeço ou queda. Mas como perfeição não existe, já ajudaria muito procurar o lado bom das coisas.
Na prática, o que vemos é todo mundo trabalhado no acúmulo. De coisas, pessoas, informação – pra tentar preencher um vazio que é só seu. Nunca se viveu tamanha facilidade de comunicação. E ao mesmo tempo, um mundo tão perdido em relação ao sentir. Mil e uma formas de ter, e muita gente que não consegue ser. Ostentação de padrões, bens – enquanto um sem número adoece de tristeza.
Quanto tempo leva pra entender que para estarmos de bem com o mundo, devemos estar bem conosco primeiro??? Mais que isso, por que insistimos em não sair da zona de conforto, não experimentar novos sabores, apreciar novas paisagens... criar espaços para novas experiências, deixar os padrões um pouco de lado, lembrar que somos MUITO MAIS do que os rótulos que colocam na gente...
Enfim, já que a gente não sabe de nada, que tal escrever uma história bem animada no livro da vida? Esse negócio de trilogia só dá certo para bruxos e vampiros... Pra nós mortais a história é outra...


quinta-feira, 5 de setembro de 2013

RÓTULOS



Muitas postagens desse blog nascem de conversas, devaneios e afins... Pois no último domingo, mais uma dessas conversas me fez pensar além do que foi dito.
Chegamos a um ponto em que o “conhecer” alguém parece estar limitado a ver perfil do Facebook, observar a pessoa por dez minutos e ouvir duas opiniões (curtas) sobre a mesma.
Que tempo triste esse, não?
Todo mundo acha que conhece o outro, que sabe o que aflige ou alegra aquele coração... mesmo aqueles que estão conosco na rotina, muitas vezes não fazem ideia de quem somos de fato. Pior, não sabem o que estão perdendo. Mais ainda, talvez nem se conheçam.
Conhecer é ouvir. Estar atento. Ao que se diz, como se diz. E até mesmo ao que não foi dito. É saber que apenas um olhar comunica muita coisa. É saber que ninguém é só aquilo que se mostra enquanto profissional, pai, mãe, irmão, amigo.
Conhecer é muito mais que opinar. É saber ouvir. Compreender que muitas vezes o outro diz pode ser algo que está dentro de você também. (Aconteceu comigo.)
Talvez por isso os encantamentos hoje em dia duram tão pouco. Os sentimentos começam por coisas efêmeras (beleza, dinheiro, vantagens); mas quando se vai além desse chamariz, acaba o interesse.
Quando se convive (independente de ser relacionamento amoroso ou não) para além de um interesse específico – devemos estar de olhos, ouvidos e coração abertos. Para defeitos e qualidades. Para as palavras e para o silêncio. Para as lágrimas e para as gargalhadas. Talvez assim relacionamentos de todo tipo deixem de ser tão efêmeros. Talvez a gente não lide com as pessoas como produtos na gôndola; pegamos, lemos o rótulo e levamos ou não pra casa - sabendo exatamente o que teremos.

Humanos são múltiplos. São muito mais do que mostram. E se alguém se sente à vontade à vontade para mostrar essa variedade de “eus” a você, considere-se privilegiado. Você é um ser humano diferenciado e só quem tem consciência de sua própria diversidade pode descobrir quem está atento a isso.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ESSE FILME EU JÁ VI...





Vendo reportagens sobre a construção que desabou em São Paulo, dá aquela sensação de “deja vù”. Mais uma vez, depois da porta arrombada, pensam no cadeado. Lembrei do incêndio na boate Kiss.
Uma autorização dada indevidamente, sem levar em conta os riscos que quem estava lá corria. E agora, depois do ocorrido, todos se perguntam como isso aconteceu. Quem são os reponsáveis. E mais uma vez, o jogo de empurra entre autoridades. Uma obra daquele porte sem fiscalização.
Agora se qualquer um de nós quiser aumentar a própria casa, um batalhão de especialistas vem dar conta e servir de base para que mais taxas possam ser cobradas.
Restam, como sempre, famílias devastadas, traumas, muito choro... e MUITA cara de paisagem por parte de quem deveria prevenir que tal tragédia acontecesse. E da mesma forma que no incêndio no Sul do país, daqui a pouco pegam 3 ou 4 pra servir de “boi de piranha”...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Se isso não é doença...

      Soube há pouco que inventaram um aplicativo para celular, que permitiria ter acesso a conversas, mensagens recebidas e enviadas por outro telefone, bem como saber a localização do proprietário.
     Soube também que 100.000 neuróticos já aderiram a novidade. 
     Minha gente... se sua vida se resume a viver em função do que o outro faz, procure ajuda . AGORA. Garanto que ao menos 90% dos que baixaram o aplicativo eram apaixonados  neuróticos. Pode ser que 10% fossem mães excessivamente superprotetoras, mas creio piamente que há muita gente achando que vigiando cada passo do ser amado garantirá receber atenção do mesmo para sempre.
   Nem vou discutir a ideia do "para sempre". Mas que isso é doentio é. Que tipo de vida leva uma pessoa que condiciona seu sossego a saber o que o outro faz, com quem fala... E mais, pra quem procura pelo em ovo, qualquer ação pode ser suspeita.
    Não estou pregando a negligência. Há que se ter atenção ao outro sim (até porque negligência gera concorrência). Mas se viver a vida do outro 100% do tempo é prova de amor, me desculpem, acabo de descobrir que sou uma criaturinha incapaz de amar...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

AMOR À VIDA (2)

        Já não basta a família central edificada na poeira, o autor vai inserindo outras criaturas com visão distorcida do que se chama "amor...
       Independente da discussão atual sobre a classe médica, não há compromisso com a vida por parte de quase nenhum dos representantes da classe. Até os que pretendem entrar no ramo, desenvolveram antes o "mau caratismo". Caso do irmão de Bruno , que em nome do sonho de ser médico, tá virando "prostituto, de carteira assinada e tudo".
     Além disso, o que dizer da pobre enfermeira gorda, ridicularizada até a alma? Garanto que se fosse outra "minoria", o Ministério Público já teria feito o maior barulho. Então uma criatura que se "guarda" durante anos começa a agir feito animal no cio, trazendo qualquer criatura do sexo masculino pra dentro de casa? Ah, tá...
          O autor certamente vai recompensá-la no final, mas até lá quantos vexames serão necessários? Enfim, tá difícil. Ninguém é santo, ok. Mas que é muita sordidez e maus exemplos concentrados em uma novela só, isso é...
    


sábado, 3 de agosto de 2013

AMOR À VIDA (1)...



Como sei que não será o único texto sobre a trama, já indiquei no título... Nada como o ócio para que fiquemos a par do que está na boca do povo. Neste caso , a novela das nove.
Acho esse título no mínimo, curioso. Ao que me parece (não acompanho a novela todo dia, mas pelo que li e ouvi de quem vê, não estou falando bobagem), essa novela nem fala tanto sobre Amor.
A impressão que eu tenho é que o tal sentimento mostrado na novela é algo muito relativo. Tipo, amor à vida de minha irmã desde que não atrapalhe meus interesses... Amor à vida de meu filho desde que ele não se declare gay... Amor ao namorado desde que minha filha não fique com ele.
Salvo exceções (pouquíssimas), o que se vê é amor ao interesse. A vida é assim? Em parte. Mas chamar de “Amor à Vida” uma novela em que o principal núcleo familiar é nada além de interesses ocultos?
Aliás, a personagem que podia levantar a bandeira do amor ao próximo, especialmente ao que é diferente (se bem que todos somos) está sendo DESPERDIÇADA. Cada aparição da Linda e sua mãe que por amor, acaba superprotegendo enche a tela.
Tomara que mostrem o desenvolvimento da personagem, e mostrem um pouco mais da realidade dos autistas. Vejo muitas bandeiras na novela, que estão sendo pouco mostradas.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Francisco... Chico ...

     Impossível não falar do Papa. Não da autoridade . Mas da simplicidade . Independente de tudo que já lemos sobre o passado sangrento da Igreja Católica, não podemos ignorar a mensagem que Francisco deixa : os tempos mudaram.
     Aquele modelo de autoridade máxima e inatingível, que não se aproxima caiu por terra. Mais que isso, faz questão de levar a mensagem pregada por anos , séculos PESSOALMENTE. 
       Um Papa que fala ao povo, que não tem aquele ar enfadonho - e mais , que não foge de temas atuais é um sinal de que ele não vai esperar uma reforma da Instituição. Ele mesmo já põe em prática a reforma tão necessária na Igreja que vem perdendo fiéis ao longo do tempo , em função de sua postura "impessoal". 
     Lembrei de um outro Francisco, o Xavier. Tão acessível quanto. Muito mais preocupado em divulgar sua mensagem do que em viver de protocolos e usufruir da posição de destaque.
       

domingo, 21 de julho de 2013

Só pra não deixar de comentar....

   1) Nosso governador se acha tão importante, que diz que estrangeiros se ocupam de organizar atos bárbaros aqui no Brasil. Mas o que ele não explica é por que razão, os jatos d´agua são majoritariamente destinados ao povo que segura sua cartolina com frases criativas pacificamente.

    2) A quebradeira no Leblon deixou todo mundo revoltado. Desnecessário, realmente. Mas e o pedreiro que desapareceu após de ser retirado à força de casa, não causa revolta? Mesmo sabendo que o rapaz SUMIU? 

    3) Aliás... ninguém mostra a cara dos vândalos. Mas o "especialista" (?) em segurança pública da Vênus Platinada foi logo se apressando em dizer que o rapaz tinha uma passagem por roubo. Em 1988. O que óbvio, era uma tentativa de manchar a imagem do sujeito. Porém... depredação não é crime? 

    4) Não sou militante do movimento negro, mas... curiosamente o único vândalo que teve direito a imagem aproximada na emissora foi um rapaz de cabelo "black", mestiço. Os outros, mesmo sem máscara, passaram batido. Pode ter sido sem intenção (vamos crer na humanidade), mas são atos que a gente comete sem sentir. Mais ou menos como as professoras que mandavam os alunos colarem Bombril num desenho de um escravo liberto.

    5) Alguém me explica qual a razão de pessoas que destroem estabelecimentos, não serem presas? A gente já ouviu falar de gente que roubou um pacote de biscoito  para dar ao filho e foi presa... Mas depredação e saque, tudo bem?

quinta-feira, 11 de julho de 2013

"O Maraca é nosso..." Ah... Rá, pegadinha do Mallandro...

       A princípio, todo mundo estava vibrando com o "novo Maracanã", imaginando como seria torcer pelo seu time , ou pela Seleção , num estádio super moderno. Ótima ideia, não fosse a sucessão de farras com o dinheiro público. Primeiro, o estádio foi praticamente embalado pra presente e entregue a iniciativa privada.
    Depois; ingressos nada populares, e preços de alimentos e bebidas exorbitantes. O  cachorro quente que alimenta tanto quanto um canapé - e com preço de churrascaria - tinha ingredientes vencidos, ainda por cima.
    Agora, pra afastar os populares do Maracanã de vez, querem ensinar "como torcer". Não pode ficar em pé, não pode tirar camisa, daqui a pouco vão limitar a entrada ao CEP de origem. Pagar caro no ingresso, ficar com fome e sede (pois pro povão seria assim) e enfrentar a corrida de ganso no metrô não era suficiente.  
     Tem que assistir ao jogo sentadinho, se possível controlando o volume da conversa. Numa boa, se ainda existisse Socila (olha a pessoa denunciando a idade), podiam criar o curso de Etiqueta nos Estádios. 
      Mas se ainda assim, você teimar em ir...       Prepare-se, será tipo aquela cadeirinha de burro que havia nas escolas antigamente, no cantinho, sem barulho, com ar de humilhação. Será que cola?

domingo, 7 de julho de 2013

MINHA MÃE É UMA PEÇA

MINHA MÃE É UMA PEÇA


Nem vou entrar em detalhes sobre o filme. IMPERDÍVEL, fato. Mas o mérito do filme, na minha modesta opinião, é a homenagem que Paulo Gustavo fez a mãe com a história que virou peça e posteriormente filme.
A mãe dele é mesmo uma figura, como ele mostra. O legal é a maneira de ele dizer que compreende cada exagero materno, cada desespero que ele julgou infundado. E o melhor, tudo isso com muito bom humor.
Senti MUITA falta da minha quando fui ao cinema assistir esse filme. Primeiro pois ir ao cinema era algo que fizemos juntas incontáveis vezes. E por ser uma paixão, não deixei de ir – mesmo sendo bem doloroso no começo.
Mas voltando a alegria do filme, é a prova de que é o único amor INCONDICIONAL que existe. E vamos combinar, pergunta o que na verdade não quer saber, finge que não entende o óbvio, faz cara de paisagem, supervaloriza e debocha … Quer dizer, ela como mãe pode (a minha era a 1a a fazer isso), mas se alguém disser que nosso cabelo não é o mais lindo do mundo, ela vira bicho.
Enfim, me vi em várias cenas do filme. Emoção certa em muitas outras. Porém, mesmo pra quem não tem mais a sua (fisicamente) por perto, vale o ingresso, cada centavo. Ainda que você solte umas lágrimas, não serão mais de três, pois logo vem a gargalhada com os absurdos que só as mães cometem .


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Sorrir...


Assistindo a um programa de TV, Fé na Vida, ouvi Miguel Falabella contando sobre a capacidade de sorrir nos momentos mais tristes.
Lembrei que o sorriso, (e até as gargalhadas às vezes) sempre estiveram presentes nas horas mais duras. Lembro-me de ter sorrido quando as duas pessoas que mais amo foram sepultadas.
Mais ainda, até hoje ao lembrar de meus pais, juntos ou isoladamente, sempre vem uma passagem engraçada protagonizada por eles.
Por maior que seja a dor, a ausência, a solidão... sou grata por ter vivido momentos tão maravilhosos. E graças a Deus, a saudade é enorme mas o sorriso que elas colocam no meu rosto é maior.
E a morte é certa, sabe lá por qual motivo sempre nos surpreendemos. E a vida é muito mais do que vemos ou podemos compreender. Como “ se aprende na dor, o que não se aprende no amor”, que seja possível aprender que dentro de cada momento triste, há algo de sublime.
Como diz a música do Frejat, “rir de tudo é desespero”. Mas deixar de SORRIR é a morte em vida.



quinta-feira, 20 de junho de 2013

O Gigante acordou...

     Nem tenho palavras para descrever o quanto a mobilização popular me surpreende e alegra. Queria muito ver o tamanho do sorriso do Simoninha, autor da canção que virou hino dos manifestantes. Thiaguinho, coitado, achando que emplacaria a "musica tema da Seleção",hmmmmmm - deixa pra próxima.     
     O que começou como insatisfação pelo aumento de passagens e piora dos serviços, acabou abrindo os olhos dos brasileiros para o mau uso da verba pública. Para cada holofote de estádio de futebol, um medico deixa de receber sua diária. Pra cada obra inaugurada parcialmente, hospitais deixam de ser reformados e os que funcionam, estão sem as condições mínimas.                     
     Para cada engarrafamento causado pela quebradeira simultânea , superfaturada e sem planejamento na cidade , o cidadão lembra do helicóptero usado por autoridades, pois elas JAMAIS estariam naquela situação...                  
   Desta vez o povo foi pra rua, como a musica pede, mas não foi pra torcer. Tampouco pra decorar a rua, fazer churrasco e beber cerveja, gastando o que não tem por um "orgulho de ser brasileiro" antes limitado ao futebol.          
     O orgulho é ver que política é assunto pra todos e pra todo lugar, não tem Anitta nem Felix, reality show nem escândalo de "celebridade". O assunto é mobilização. E as razões dessa mobilização, desse esgotamento popular.                                                
     Tomara que essa consciência se mantenha até as urnas. De qualquer forma, o recado foi dado. Somos um povo feliz, alegre, pacífico mas não idiota. Nossa paciência não é poço sem fundo. E desta vez, não é o futebol que nos deixa orgulhosos. SOMOS NóS MESMOS.

domingo, 9 de junho de 2013

Dia dos Namorados

Dia dos Namorados


Engraçado: nas novelas só vemos traição, relacionamentos fracassados, casais unidos por química sexual apenas, ou dependência econômica – e por aí vai.
Nas músicas, ouvimos a variação entre a “promíscua orgulhosa” e o traidor arrependido, porém orgulhoso da sua condição de “macho predador”.
De repente, eis que chega o mês de junho e brotam comerciais exaltando o amor / romance – e principalmente, a importância de materializar esse amor. Programas de TV vão na mesma onda, sempre mostrando como “o amor é lindo”...
Fora a galera que banca o “eu pego mas não me apego” que tenta mudar o status do Facebook aos 48 do 2o tempo...
Nada contra a data. Claro que viver um romance é maravilhoso. Mas esse fingimento coletivo é a prova que todo mundo ainda se comove com essa artimanha do comércio. E mais, haverá gente sofrendo horrores por não ter recebido presente.
A boa notícia : cai numa 4a feira. Tem novelas, provavelmente futebol também, a maioria do povo vai chegar cansada do trabalho. Pra quem vive romance antes e depois do 12/06, aproveite. Moteis e restaurantes estarão lotados, espero que vocês não percam a noite numa fila.
Já que a rotina semanal é uma correria só, além de estressante – uma pausa romântica não faz mal à ninguém.

FELIZ DIA DOS NAMORADOS...

sábado, 8 de junho de 2013

Imagine na Copa...

    A cidade está mais caótica do que nunca. São obras incontáveis, acontecendo ao mesmo tempo, em todas as regiões, afetando comércio local e a mobilidade de toda e qualquer criatura.
Concomitantemente, o prefeito resolve reduzir o número de vans em áreas onde as mesmas salvavam os coitados e coitadas que dependiam dos mafiosos donos de empresas de ônibus.
Me nego a acreditar que a verba só foi liberada agora. E nem vou entrar no conceito de superfaturamento. Mas garanto que tem gente dizendo que Paes é maravilhoso, pois pagou show de Naldo pra um grupo seleto. Ok, ele trouxe Stevie Wonder e eu estava lá linda, assistindo. Mas numa noite de 25 de dezembro , quando o movimento na cidade está reduzidíssimo.
Esse caos estabelecido só serve pra ratificar que para os turistas, TUDO. Pra população, nada. Na Copa, segundo as autoridades, tudo estará funcionando. Os estádios, as vias recém inauguradas, o esquema de segurança para OS TURISTAS E CELEBRIDADES. Acho bom todo mundo cuidar da saúde , pra estar longe de qualquer hospital na época da Copa.
Caso contrário, os holofotes estarão virados pro futebol de tal maneira, que não teremos com quem reclamar se não tivermos nossos direitos básicos atendidos... 

domingo, 28 de abril de 2013

QUEM É REI NÃO PERDE A MAJESTADE...

          Desde criança me pergunto por qual motivo Roberto Carlos é chamado de Rei. Assim, com maiúsculo. Rei de quê?
           Ele é afinado, um cara discreto, (sabe Deus se é mesmo) compositor de lindas canções românticas.... Mas que não tem feito nada de grandioso desde que eu me entendo por gente.  Fora isso, faz o mesmo show na TV há anos, raramente vai a lugares onde o grande público comparece, aparições anuais na TV sempre no mesmo formato...
     E eu, que sempre ouvi Simonal, Emílio Santiago, Tim Maia ... via até Cauby Peixoto e Agnaldo Rayol na TV, sempre me questionei se apenas as letras eram suficentes pra manter o título. Afinal, Erasmo também era autor dessas canções. 
        Sempre o achei um protegido da mídia. E tive essa confirmação quando assisti "Ninguém Sabe o Duro que Dei", documentário sobre a vida de Wilson Simonal, e após no teatro na peça " Vale Tudo - O Musical". Em ambas as obras, fica muito claro que muito do endeusamento a RC se deve ao fato de ele ser um bom rapaz, sem extravagãncias, vícios. E no tempo da ditadura, isso era ainda mais importante.
         O talento de Roberto Carlos está na rebeldia de Tim Maia e no talento incontestável de Simonal, naquela época escandalosamente talentoso e famoso, mas que não se curvava ao sistema.
        Esse Rei, além de ser nada além de um cantor afinado, ainda se coloca num patamar quase inatingível. Há anos Sílvio Santos o premia no Troféu Imprensa, Regina Casé já cansou de chamá-lo a participar do Esquenta. Mas ele como contratado da Globo, fica engessado na participação anual de Natal. Não só nunca se esforçou pra criar uma proximidade física com seus fãs, como não admite que ninguém o mencione em obras literárias.
       A última do sujeito, foi proibir um livro que fala da influência da Jovem Guarda na moda e no comportamento da época. Nada que fale sobre sua vida pessoal. 
          Todo um esquema faz com que ele não perca sua Majestade. Mas que é uma petulância achar que ninguém pode falar dele em um livro, sob pena de proibição ou de queimar todo o estoque como ele já fez, é um ultraje...

sexta-feira, 26 de abril de 2013

A CARA DO BRASIL



A CARA DO BRASIL



Depois de longos anos mostrando um mundo irreal em novelas e anúncios, eis que a TV brasileira resolve mostrar a pluraridade cultural e a diversidade de seu povo. Ótima ideia, não é mesmo????? Não necessariamente.
O que vemos como “a cara “ da 6a economia é um povo que não sabe falar a própria língua, basicamente. Uma mestiçada que é boa à beça de dança (todos os estilos), também mostra seu valor no futebol. E sem perspectiva de futuro, que transa sem camisinha e não pega AIDS de jeito nenhum. Mas que vai tendo filhos e filhos sem cogitar concluir o ensino médio.
Aliás, com o dialeto que se usa, não passaram do quinto ano. Pensando bem, nem do 3o. Depois de inventarem o quadradinho de oito, entende-se que não estão lá muito familiarizados com os números. Aliás, o tal “quadradinho” é a febre do momento. A gente sabe que parece papo de tia velha comentários do tipo “é indecente, não tem letra”. Mas é impossível não questionar qual é o barato de ficar com as pernas pro alto e abertas, com um câmera filmando seu útero.
Acham mesmo que isso é tirar onda? Visualizações no You Tube podem render shows (???) pra essas meninas, mas duvido muito que elas ganhem muito além de popularidade.
Cenas de adolescentes estudando, preparando-se para universidade: jamais. O que eles conhecem de universitário não vai além do sertanejo “muderninho”, segundo essa visão mostrada atualmente. Ritmo que aliás, também só prega bebedeira e orgias sexuais.
Enfim, esse perfil de brasileira mostrada atualmente, numa boa, não me representa...

quarta-feira, 24 de abril de 2013

GUERREIROS... HERÓIS






Hoje vi no Facebook um post inflamado contra o Faustão, que teria chamado a Thammy Gretchen de “Guerreira”; em função de sua trajetória até chegar ao papel em Salve Jorge. Acompanhado da matéria, um discurso inflamadíssimo questionando que feitos teriam dado a ela esse título. Thammy está na Globo pois tem mãe famosa, ok. Também porque sua história de vida rende polêmica.
Concordo, porém acrescento que Faustão é funcionário da mesma empresa que chama participante de reality de “herói”. Que heroísmo há em se expor pra todo país por 24 horas por causa de um milhão, também não sei. Se Faustão exagera, o que dizer de Bial com aqueles discursos que os tais “brothers” nem entendem, exaltando o suposto heroísmo?
Vejo tudo isso como mais uma forma de “pão e circo”, alienante. Hoje em dia os jovens não querem mais escolher profissão - querem ser “personalidade da mídia”. Sob que condições, não importa. Nem que seja fazendo o lastimável quadradinho de oito. Uma reafirmação diária de que a vida é bela, desde que com popularidade a qualquer custo e (um conceito bem deturpada de) glamour.
Ninguém entende que a vida é uma batalha constante, e que além desse universo paralelo dos holofotes, existe uma legião de guerreiros que vencem várias etapas com muito esforço. E mais, dessa vitória em meio ao glamour, um sem número já provou e ainda prova do ostracismo. Alguns o combatem seguindo outro caminho. Preparam-se pra isso. Mas em se tratando dessa realidade que desvaloriza a formação, a cultura, a preparação para o futuro...
Muitos dos heróis e guerreiros exaltados pela TV se expuseram tanto , por nada. Creio que muitos tiveram que vivenciar o sentido real da palavra. E a mesma mídia que os exaltava antes, já passou a coroa pra outros, que em breve irão perdê-la para outros ...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Machismo, estupro, falta de noção



Machis
mo, estupro, falta de noção 


O triste é que isso mostra o quanto o pensamento retrógrado ainda impera. Mesmo fazendo tudo pela fama, não há justificativa para que um monte de machistas de merda repitam por      aí: "ah, mas do jeito que ela anda...".          O fato de usar roupa curta não dá direito a qualquer um achar que pode enfiar a ão nas partes alheias.
Nicole poderia aproveitar a chance para reafirmar o direito à diversidade, e tambem à liberdade – mas provavelmente vai aproveitar mais esses minutos de fama apenas para lucrar. O que acaba endossando o discurso dos que a criticam.
Quando li a notícial , logo lembrei do Daniel do BBB, rotulado automaticamente como estuprador quando "bulinou" uma participante que havia cedido aos seus encantos, atitude jutificada parcialmente pelo fato de estar embriagada..
  A "classe artística" logo se mobilizou, gritaram que houve estupro no BBB, exigiram a expulsão do rapaz. Mas fizeram vista grossa ao fato do tal estupro ser visto, filmado, transmitido pra todo o Brasil, sem que a direção do programa tomasse providência. Estuprar não pode, mas transmitir e faturar alto com o fato, tudo bem????
     Daniel era estuprador. E Gerald Thomas é o quê? Gênio incompreendido, com dificuldade em controlar seus impulsos sexuais? Ah,tá.

quinta-feira, 21 de março de 2013

Quando se expor vale a pena (pra Barbara Gancia)





Passado o êxtase de O Voo, eis que Astrid Fontenelle e suas companheiras de Saia Justa comentam sobre o filme. E o que entra em discussão é justamente essa questão do dependente achar que tem o controle da situação.
Quando eu penso que a coisa vai ficar restrita aos comentários sobre o filme ou alguém iria ilustrar com a história de outra pessoa, eis que Barbara Gancia, uma das participantes, se expõe num depoimento que valeria a pena ouvir por horas.
Ela relatou o seu passado de alcoolatra. Mas não foi apenas contar uma situação ocorrida. Foi levantar essa bandeira do quanto é difícil para o dependente entender que só ele acha que tem o controle. Relatou, em 1a pessoa, os esquemas mirabolantes que criava para conseguir comprar bebidas, achando que fazia algo escondido.
Esses esquemas no fim nada mais eram do que um desperdício de energia e de tempo, pra tentar passar uma imagem de pessoa controlada – que na verdade já tinha caído por terra. Aos olhos dos outros e na prática.
O mais legal é que não foi sensacionalismo. Ela no comentário sentiu que nada melhor que a realidade para ilustrar tal situação. E fez-se o silêncio, apenas para que a verdade de Barbara que se adequava tão bem ao assunto prevalecesse.
Esse tipo de exposição é válida. Não pra que “sirva de exemplo”. Mas para ampliar a discussão mesmo. Pra que alguns sinais que ela apresentou e passaram batido em casa, talvez liguem o alerta na casa de alguém.
Enfim, prestem atenção no filme. E se assistirem ao Saia Justa ou encontrarem algo de Barbara Gancia por aí, prestem atenção. Vale a pena, e muito.

“Eu sei me controlar....”





Como sempre acontece quando um filme do Denzel Washington chega aos cinemas, corri pra assistir sem nem me preocupar com o roteiro.
Eis que esse é um roteiro e tanto. O VOO trata de um piloto, que consegue salvar quase todas as vidas num acidente aéreo que tinha tudo pra não sobrar um pra contar história. Mas...
A questão é que o tal Whitaker é viciado em cocaína e alcoolatra. Porém, é o que podemos chamar de um alcoolatra funcional. Mesmo alterado, conseguiu salvar muitas vidas, conseguia desempenhar sua tarefa e seria chamado de herói, caso não fosse feito um exame toxicológico. Por mais talentoso que ele fosse, contou – e muito – com a sorte nos voos que deram certo.
Esse é o mérito do filme. Não rotula o dependente como incapaz, não passa aquela imagem antiga do alcoolatra na sarjeta. Porém, deixa claro que quando há o discurso do “eu sei me controlar”, uma hora a coisa acaba mal.
Um super desafio pra Denzel Washington. Politicamente incorreto até o talo. Mas abre uma discussão importantíssima : apesar de ser um profissional respeitado por aqueles que não conheciam esse detalhe, sua vida pessoal era uma tragédia e ele, na tentativa de inventar desculpas e mais desculpas para justificar seu vício, acabou por destruir sua família. Sua esposa havia desistido e seu filho não tinha por ele uma gota de respeito.
Fica a questão : o que precisa acontecer para que o indivíduo tome consciência de que o uso recreativo transformou-se numa doença? E como tal, nem sempre é possível controlar...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013






Não é do meu feitio a ficção. Mas eu tentei fazer diferente e ficou tão confuso, que acho que fica mais compreensível assim.

Companheira experiente, já viu todo tipo de palhaçada possível. Inclusive aquela laia dos palhaços irresponsáveis. Aprendeu a andar com as próprias pernas porque, infelizmente, o que apareceu no caminho não lhe dava a sensação de amparo, proteção, segurança ou algo que o valha, ainda que momentânea.

Se depara com um companheiro sério, responsável, aparentemente bem resolvido. Mas que estava lá acostumado com companhias menos questionadoras, mais acomodadas, diria mais superficiais. Ele não conhecia outra realidade, pode ser que até sentisse falta de algo diferente, mas achou que isso só existia em sua imaginação.

Mas o destino prega peças, todos sabemos disso.

Essas duas pessoas, de históricos tão diferentes, se encontram. E é claro, sai faísca pra todo lado e em todos os sentidos. Ele querendo proteger, ela brigando com sua independência. Ela surpresa com sua responsabilidade, ele encantado com a espontaneidade dela.

O caminho é difícil ? MUITO! São muitas e enormes as arestas a serem aparadas. Mas os dois estão dispostos a FAZER DIFERENTE. Cada um com suas referências, se descobrindo e descobrindo o outro a cada dia. Construindo uma história juntos, desconstruindo conceitos.

Mas provando e comprovando que esse modelo moderno de “quebrou, trocou” não funciona muito pra relacionamentos. Talvez pois ambos são de um tempo em que quando algo quebrava, a primeira iniciativa era o empenho pra consertar, e não trocar por algo mais novo.

Ainda estão “em processo”. Acertando, errando, dialogando, rindo , planejando. JUNTOS.

sábado, 23 de fevereiro de 2013

De repente 30...

           No comecinho da adolescência, sempre surgia a dúvida sobre "o que eu seria quando chegasse aos 30". No que eu me transformaria?  Pois a gente achava que 30 anos era um portal sem saída - e que uma vez feita a travessia, todas as definições da vida adulta seriam ativadas ou confirmadas em definitivo : vida profissional, vida pessoal, autonomia, convicções ... Mas a esta época, 30 anos parecia uma coisa muito distante. Parecia.
             Os 30 chegaram antes que eu me desse conta, e confesso que destoando  um bocado do que imaginei lá atrás.  Vamos  combinar que naquela época, as opções não eram tantas - e muito do que é normal hoje era perfeitamente considerado uma transgressão àquela época.
              Costumo dizer que ser uma "filha da transição " é problemático, mas tem seu lado bom. Estamos nesse grupo as que se aproximam dos 30 e dos 40. Viemos da "demolição" do modelo de mãe, mulher e esposa ; e chegamos a um universo sem fim de possibilidades.
              Porém... nossa missão é descobrir cada qual o seu caminho, pagando o preço de nossas opções e levando os méritos do que a gente conquista. Ter 30 e não estar casada soa estranho pra muita gente. Não ter casado e não ter filhos aos 30 anos(não necessariamente nessa ordem), ainda espanta. Estamos "em processo", experimentando, nos divertindo e crescendo.
              Que preço pagamos? Cada um julga se é pesado demais ou não,  conscientes dos nossos novos poderes. Com todas as vantagens e desvantagens.

Aprendendo a ser "egoista"...

      Uma coisa que jamais imaginei dizer na vida é que estou gostando, e muito, dessa história de ser balzaquiana. Mais do que não ter que provar nada a ninguém, a maioria de nós já se encontou profissionalmente -  uma cobrança a menos do  mundinho adulto. Já fizemos boa parte da nossa cota de loucuras, sabemos quais as próximas, e se pintar alguma que pareça impossível, a gente costuma saber se é de fato. E se não for, a gente sabe direitinho como torna-la realidade...
       Quanto ao pessoal... Ê problemão. Quem já se "resolveu", já oficializou seu estado civil e procriou (não necessariamente nessa ordem) , menos mal. Quem ainda está "em processo", espera-se que esteja ao menos em paz consigo. A enxurrada de perguntas sobre a vida pessoal  é coisa que "só quem sabe a dor e a delícia de ser o que é" consegue lidar bem. Isso na prática tem um significado.
       É a hora do egoísmo. De pensar no que é bom pra si, e não viver de acordo com que os outros esperam. De viver relações que exijam sim, DOAÇÃO E CESSÃO. De ambas as partes. De querer sim algum retorno naquilo ( ou com quem) gastamos tempo e esforço. Entendendo-se como adultos, amadurecidos, cumpridores de nossos deveres, sejamos realizadores de sonhos. Os nossos, inclusive.
       Mais que isso, que faça parte desse sonho passar mais tempo com as pessoas e coisas que nos tragam alegria. Que estejamos conscientes que há ônus e bônus. E já que os ônus são muitos, que tratemos de usufruir MUITO BEM dos bônus...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Feliz Ano Novo!!!!!!

       Não dizem que o ano só começa depois do Carnaval? Então, agora que já pulamos ondas, comemos lentilha, colocamos dólar na carteira(???), usamos lingerie de determinada cor , exorcizamos no Carnaval.... Tá na hora de realizações em 2013, né?
        Vale aquela máxima do Facebook que diz "não adianta querer um ano novo se suas atitudes são as mesmas". Então, mesmo se o seu plano for continuar na loucura, que você cometa loucuras novas. E detalhe, esse ano tem menos tempo pra relaxar pois a farra dos feriados é bem menor. 
      Ao invés do "ah, que peninha"; vamos fazer valer este ano. Já que o mundo não acabou - apesar do meteoro que passou raspando - aproveitemos essa nova chance.
          Agora que as bombadas da Sapucaí se foram, que o BBB nem rende mais assunto, nem tá rolando baixaria entre as celebs, e até o papa resolveu bater retirada, hora de tomar as rédeas da vida e ser autor de uma história mais interessante. E é claro, hora da blogueira que já foi bem mais carnavalesca voltar a atividade também. 
             Sejam bem vindos...de novo.