Assistindo
a um programa de TV, Fé na Vida, ouvi Miguel Falabella contando
sobre a capacidade de sorrir nos momentos mais tristes.
Lembrei
que o sorriso, (e até as gargalhadas às vezes) sempre estiveram
presentes nas horas mais duras. Lembro-me de ter sorrido quando as
duas pessoas que mais amo foram sepultadas.
Mais
ainda, até hoje ao lembrar de meus pais, juntos ou isoladamente,
sempre vem uma passagem engraçada protagonizada por eles.
Por
maior que seja a dor, a ausência, a solidão... sou grata por ter
vivido momentos tão maravilhosos. E graças a Deus, a saudade é
enorme mas o sorriso que elas colocam no meu rosto é maior.
E
a morte é certa, sabe lá por qual motivo sempre nos surpreendemos.
E a vida é muito mais do que vemos ou podemos compreender. Como “
se aprende na dor, o que não se aprende no amor”, que seja
possível aprender que dentro de cada momento triste, há algo de
sublime.
Como
diz a música do Frejat, “rir de tudo é desespero”. Mas deixar
de SORRIR é a morte em vida.
È o q eu estava falando pra Cris, no início de uma perda, sofremos demais (principalmente se for pai ou mãe). E apesar de parecer lugar-comum, o tempo realmente suaviza, faz com que a lembrança se torne menos dolorida e mais doce. Sempre me lembro da gargalhada doce e quase infantil da minha mãe, e acabo sorrindo tbm. Às vezes, as pessoas me veem assim, brincalhona e nem sabem as dores q passei e ainda passo. Mas sorrir pra mim é essencial. E rir ou dar aquela gargalhada ou sessão de riso que chega a doer a barriga? Melhor coisa não tem. Tristeza todos temos, mas a arte da vida consiste em aprender a sorrir, mesmo quando o mundo insiste em fazer você chorar.
ResponderExcluirMaria da Aparecida