sexta-feira, 8 de agosto de 2014

AH...AS DATAS..



A minha percepção de que o Dia dos Pais se aproximava ocorreu quando, na última quinta-feira, parei para assistir um programa de TV.
Neste programa , por sinal, um dos personagens era o responsável por fazer meu pai dormir um pouco mais tarde , por ser o seu predileto.
Quando meu pai se foi, assisti-lo novamente foi bem complicado. E depois acostumei, mas nunca mais tinha gargalhado como antes. Até a última quinta.
O programa como um todo foi mais engraçado que de costume. E esse personagem me fez rir como antigamente. Porém, o riso não durou muito pois a falta da outra risada doeu. Muito.
E por mais que a gente tente não se render aos apelos consumistas da mídia, essa overdose de lembranças de tudo o que você não pode mais fazer por conta dessa partida é massacrante.
Só agora me dei conta que nunca havia escrito sobre o Dia dos Pais. E acho que, de forma geral, não vou conseguir teorizar sobre o assunto.
Domingo será o dia de querer que o dia acabe. Ou, se meu humor mudar até lá, de ouvir Barry White e Djavan até enjoar.

Lembrando que para aqueles que nos são caros, todo dia é dia. Talvez por isso o fim da quinta tenha sido muito mais doloroso do que a falta do almoço de dia dos pais que não vai acontecer.