quarta-feira, 28 de agosto de 2013

ESSE FILME EU JÁ VI...





Vendo reportagens sobre a construção que desabou em São Paulo, dá aquela sensação de “deja vù”. Mais uma vez, depois da porta arrombada, pensam no cadeado. Lembrei do incêndio na boate Kiss.
Uma autorização dada indevidamente, sem levar em conta os riscos que quem estava lá corria. E agora, depois do ocorrido, todos se perguntam como isso aconteceu. Quem são os reponsáveis. E mais uma vez, o jogo de empurra entre autoridades. Uma obra daquele porte sem fiscalização.
Agora se qualquer um de nós quiser aumentar a própria casa, um batalhão de especialistas vem dar conta e servir de base para que mais taxas possam ser cobradas.
Restam, como sempre, famílias devastadas, traumas, muito choro... e MUITA cara de paisagem por parte de quem deveria prevenir que tal tragédia acontecesse. E da mesma forma que no incêndio no Sul do país, daqui a pouco pegam 3 ou 4 pra servir de “boi de piranha”...

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Se isso não é doença...

      Soube há pouco que inventaram um aplicativo para celular, que permitiria ter acesso a conversas, mensagens recebidas e enviadas por outro telefone, bem como saber a localização do proprietário.
     Soube também que 100.000 neuróticos já aderiram a novidade. 
     Minha gente... se sua vida se resume a viver em função do que o outro faz, procure ajuda . AGORA. Garanto que ao menos 90% dos que baixaram o aplicativo eram apaixonados  neuróticos. Pode ser que 10% fossem mães excessivamente superprotetoras, mas creio piamente que há muita gente achando que vigiando cada passo do ser amado garantirá receber atenção do mesmo para sempre.
   Nem vou discutir a ideia do "para sempre". Mas que isso é doentio é. Que tipo de vida leva uma pessoa que condiciona seu sossego a saber o que o outro faz, com quem fala... E mais, pra quem procura pelo em ovo, qualquer ação pode ser suspeita.
    Não estou pregando a negligência. Há que se ter atenção ao outro sim (até porque negligência gera concorrência). Mas se viver a vida do outro 100% do tempo é prova de amor, me desculpem, acabo de descobrir que sou uma criaturinha incapaz de amar...

terça-feira, 6 de agosto de 2013

AMOR À VIDA (2)

        Já não basta a família central edificada na poeira, o autor vai inserindo outras criaturas com visão distorcida do que se chama "amor...
       Independente da discussão atual sobre a classe médica, não há compromisso com a vida por parte de quase nenhum dos representantes da classe. Até os que pretendem entrar no ramo, desenvolveram antes o "mau caratismo". Caso do irmão de Bruno , que em nome do sonho de ser médico, tá virando "prostituto, de carteira assinada e tudo".
     Além disso, o que dizer da pobre enfermeira gorda, ridicularizada até a alma? Garanto que se fosse outra "minoria", o Ministério Público já teria feito o maior barulho. Então uma criatura que se "guarda" durante anos começa a agir feito animal no cio, trazendo qualquer criatura do sexo masculino pra dentro de casa? Ah, tá...
          O autor certamente vai recompensá-la no final, mas até lá quantos vexames serão necessários? Enfim, tá difícil. Ninguém é santo, ok. Mas que é muita sordidez e maus exemplos concentrados em uma novela só, isso é...
    


sábado, 3 de agosto de 2013

AMOR À VIDA (1)...



Como sei que não será o único texto sobre a trama, já indiquei no título... Nada como o ócio para que fiquemos a par do que está na boca do povo. Neste caso , a novela das nove.
Acho esse título no mínimo, curioso. Ao que me parece (não acompanho a novela todo dia, mas pelo que li e ouvi de quem vê, não estou falando bobagem), essa novela nem fala tanto sobre Amor.
A impressão que eu tenho é que o tal sentimento mostrado na novela é algo muito relativo. Tipo, amor à vida de minha irmã desde que não atrapalhe meus interesses... Amor à vida de meu filho desde que ele não se declare gay... Amor ao namorado desde que minha filha não fique com ele.
Salvo exceções (pouquíssimas), o que se vê é amor ao interesse. A vida é assim? Em parte. Mas chamar de “Amor à Vida” uma novela em que o principal núcleo familiar é nada além de interesses ocultos?
Aliás, a personagem que podia levantar a bandeira do amor ao próximo, especialmente ao que é diferente (se bem que todos somos) está sendo DESPERDIÇADA. Cada aparição da Linda e sua mãe que por amor, acaba superprotegendo enche a tela.
Tomara que mostrem o desenvolvimento da personagem, e mostrem um pouco mais da realidade dos autistas. Vejo muitas bandeiras na novela, que estão sendo pouco mostradas.