segunda-feira, 29 de julho de 2013

Francisco... Chico ...

     Impossível não falar do Papa. Não da autoridade . Mas da simplicidade . Independente de tudo que já lemos sobre o passado sangrento da Igreja Católica, não podemos ignorar a mensagem que Francisco deixa : os tempos mudaram.
     Aquele modelo de autoridade máxima e inatingível, que não se aproxima caiu por terra. Mais que isso, faz questão de levar a mensagem pregada por anos , séculos PESSOALMENTE. 
       Um Papa que fala ao povo, que não tem aquele ar enfadonho - e mais , que não foge de temas atuais é um sinal de que ele não vai esperar uma reforma da Instituição. Ele mesmo já põe em prática a reforma tão necessária na Igreja que vem perdendo fiéis ao longo do tempo , em função de sua postura "impessoal". 
     Lembrei de um outro Francisco, o Xavier. Tão acessível quanto. Muito mais preocupado em divulgar sua mensagem do que em viver de protocolos e usufruir da posição de destaque.
       

domingo, 21 de julho de 2013

Só pra não deixar de comentar....

   1) Nosso governador se acha tão importante, que diz que estrangeiros se ocupam de organizar atos bárbaros aqui no Brasil. Mas o que ele não explica é por que razão, os jatos d´agua são majoritariamente destinados ao povo que segura sua cartolina com frases criativas pacificamente.

    2) A quebradeira no Leblon deixou todo mundo revoltado. Desnecessário, realmente. Mas e o pedreiro que desapareceu após de ser retirado à força de casa, não causa revolta? Mesmo sabendo que o rapaz SUMIU? 

    3) Aliás... ninguém mostra a cara dos vândalos. Mas o "especialista" (?) em segurança pública da Vênus Platinada foi logo se apressando em dizer que o rapaz tinha uma passagem por roubo. Em 1988. O que óbvio, era uma tentativa de manchar a imagem do sujeito. Porém... depredação não é crime? 

    4) Não sou militante do movimento negro, mas... curiosamente o único vândalo que teve direito a imagem aproximada na emissora foi um rapaz de cabelo "black", mestiço. Os outros, mesmo sem máscara, passaram batido. Pode ter sido sem intenção (vamos crer na humanidade), mas são atos que a gente comete sem sentir. Mais ou menos como as professoras que mandavam os alunos colarem Bombril num desenho de um escravo liberto.

    5) Alguém me explica qual a razão de pessoas que destroem estabelecimentos, não serem presas? A gente já ouviu falar de gente que roubou um pacote de biscoito  para dar ao filho e foi presa... Mas depredação e saque, tudo bem?

quinta-feira, 11 de julho de 2013

"O Maraca é nosso..." Ah... Rá, pegadinha do Mallandro...

       A princípio, todo mundo estava vibrando com o "novo Maracanã", imaginando como seria torcer pelo seu time , ou pela Seleção , num estádio super moderno. Ótima ideia, não fosse a sucessão de farras com o dinheiro público. Primeiro, o estádio foi praticamente embalado pra presente e entregue a iniciativa privada.
    Depois; ingressos nada populares, e preços de alimentos e bebidas exorbitantes. O  cachorro quente que alimenta tanto quanto um canapé - e com preço de churrascaria - tinha ingredientes vencidos, ainda por cima.
    Agora, pra afastar os populares do Maracanã de vez, querem ensinar "como torcer". Não pode ficar em pé, não pode tirar camisa, daqui a pouco vão limitar a entrada ao CEP de origem. Pagar caro no ingresso, ficar com fome e sede (pois pro povão seria assim) e enfrentar a corrida de ganso no metrô não era suficiente.  
     Tem que assistir ao jogo sentadinho, se possível controlando o volume da conversa. Numa boa, se ainda existisse Socila (olha a pessoa denunciando a idade), podiam criar o curso de Etiqueta nos Estádios. 
      Mas se ainda assim, você teimar em ir...       Prepare-se, será tipo aquela cadeirinha de burro que havia nas escolas antigamente, no cantinho, sem barulho, com ar de humilhação. Será que cola?

domingo, 7 de julho de 2013

MINHA MÃE É UMA PEÇA

MINHA MÃE É UMA PEÇA


Nem vou entrar em detalhes sobre o filme. IMPERDÍVEL, fato. Mas o mérito do filme, na minha modesta opinião, é a homenagem que Paulo Gustavo fez a mãe com a história que virou peça e posteriormente filme.
A mãe dele é mesmo uma figura, como ele mostra. O legal é a maneira de ele dizer que compreende cada exagero materno, cada desespero que ele julgou infundado. E o melhor, tudo isso com muito bom humor.
Senti MUITA falta da minha quando fui ao cinema assistir esse filme. Primeiro pois ir ao cinema era algo que fizemos juntas incontáveis vezes. E por ser uma paixão, não deixei de ir – mesmo sendo bem doloroso no começo.
Mas voltando a alegria do filme, é a prova de que é o único amor INCONDICIONAL que existe. E vamos combinar, pergunta o que na verdade não quer saber, finge que não entende o óbvio, faz cara de paisagem, supervaloriza e debocha … Quer dizer, ela como mãe pode (a minha era a 1a a fazer isso), mas se alguém disser que nosso cabelo não é o mais lindo do mundo, ela vira bicho.
Enfim, me vi em várias cenas do filme. Emoção certa em muitas outras. Porém, mesmo pra quem não tem mais a sua (fisicamente) por perto, vale o ingresso, cada centavo. Ainda que você solte umas lágrimas, não serão mais de três, pois logo vem a gargalhada com os absurdos que só as mães cometem .