quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

A ganância não tem limites...

     Sabemos que o ser humano não conhece limites quando o tema é lucro... Mas hoje li algo que me chocou (e olha que hoje em dia são tantos os absurdos...) : uma empresa está produzindo bonecos com a aparência de crianças, sob o pretexto de combater a pedofilia. Segundo a tal empresa, o uso de tais bonecos evitaria que os pedófilos maltratassem crianças.
   E desde quando o pedófilo tem esse discernimento? Provavelmente todos os responsáveis por esse projeto são pedófilos e não tem filhos; pois só mentes doentias poderiam ter tal ideia e achar que essa justificativa seria bem aceita.
Pedófilo não sente culpa, não tem compaixão.      Como seriam capazes de optar pelos tais bonecos para não cometerem crimes?
    Até acredito que os bonecos já estejam vendendo horrores, mas que permaneceriam aliciando menores por internet ou na vizinhança, isso é fato... 
        Mas até que se decida o que fazer contra a iniciativa; muitos e muitos bonecos serão vendidos na surdina por uma fortuna -  e servirão no máximo como paliativo enquanto esses doentes não fizerem novas vítimas...
        

Celular: vício...falta de educação...ou ambos..



Estava eu no cinema, aguardando o documentário sobre Chico Buarque, quando percebo aquele festival de luzes em várias poltronas - além dos incontáveis assovios sinalizando a chegada de mensagens no Whats App. E a plateia não era composta por adolescentes/jovens. A maioria em torno de 40 anos... ou mais; comportando-se como adolescentes que tanto criticam. Mas até aí, ok, era hora do trailler.
O que incomodou de verdade foi o povo OUVINDO ÁUDIO DURANTE a sessão. Já não basta a luz que quebra o escurinho do cinema... agora mandar e receber áudio desesperadamente durante um filme?
É um misto de falta de educação com vício adquirido na modernidade. Pois quem tem urgência não está no cinema, certo? 
O que poderia ser mais interessante do que aqueles olhos liiiiiindos, falando sobre sua história e sua bela obra interpretada por outros nomes da MPB? E mesmo que as pessoas (pois não era uma só) estivessem ali só pra passar o tempo, é pedir demais que respeitem quem estava ali pelo filme?
Nem dá pra reclamar dos adolescentes pois os adultos estão tão viciados quanto os jovens... Se não conseguem desligar o telefone durante um filme, imagine só como é a convivência em casa...