quinta-feira, 1 de novembro de 2012

DIA DE FINADOS


        



Por tradição, temos cemitérios lotados todo 02 de novembro. Meus pais nunca me forçaram a ir, mesmo tendo irmão, tios e tias que já fizeram a passagem.

Por mais falta que eu sinta deles, me nego a achar que vou “encontra-los” no cemitério. Para isso, não preciso de um ambiente fúnebre. Definitivamente.

Se é pra lembrar, prefiro as boas lembranças. Basta me olhar no espelho. Cada traço do meu rosto reflete o DNA que carrego. Ou ainda milhares de fotos que tenho guardadas. Também os vídeos de aniversários ou ocasiões festivas. Mais ainda, tenho incontáveis lembranças do humor peculiar de cada um.

Me nego a perpetuar a última imagem que tive do meu pai (que aliás , foi muito difícil de tirar da mente), bem como não mantenho a imagem da minha mãe doente.

Se é pra homenagear, prefiro crescer como pessoa, tentar ser alguém melhor. Tenho certeza que essa “homenagem” os fará muito mais felizes, onde quer que eles estejam.

2 comentários:

  1. Penso exatamente assim!

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  2. Acho q a gargalhada doce e quase infantil é a melhor lembrança q tenho de minha mãe, a intensidade e pressa de viver de minha irmã, a bondade do meu irmão, e tantas boas lembranças q trago de pessoas q gosto e q já se foram para outro plano. Tbm não vou a cemitérios, pois a saudade, como vc falou, deve ser preenchida com momentos felizes. É isso, saudade sim, tristeza não!
    Maria da Aparecida Brandão

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