Tem
tanta coisa mais urgente que isso acontecendo no mundo, mas foi esse
o assunto que ficou atravessado na garganta...
E
me fez, finalmente, parar pra escrever com calma...
Ano
novo, vida nova...e tem gente que parece que não entende que vez ou
outra precisamos rever nossas atitudes e estratégias, para então
conseguirmos outros resultados.
Caso
não o façamos, somos vistos como alguém que “congelou” no
tempo. E baseado no que vi e ouvi, transmite até uma certa
arrogância.
Arrogância
por achar que aquela receita que nem está mais agradando ainda é
melhor do que outros sabores. Por achar que todos dirão amém a seus
métodos para sempre (lembrando “que o pra sempre...sempre
acaba”...)
Ao
ver esse murro em ponta de faca que jamais dá lugar a humildade, nem
ao aprendizado, fico feliz à beça com tudo o que me permiti
repensar, rever, reagir, reestruturar.
Bom
demais ver que os percalços machucaram mas trouxeram leveza. A dor
ensina a não carregar pesos desnecessários e valorizar o que somos
e quem é de verdade.
Mas
principalmente, a mim especificamente, mostrou que construir um altar
pra si mesmo com os elogios que outrora recebeste é uma armadilha de
perigo sem precedentes.
Ao
invés de destacar-se e tornar-se desejado, quem se põe no topo
acaba maravilhado com a vsão do que julga ser o topo e é esquecido
pela maioria que se diverte e interage.
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