1
- O "Cadinho" da vida real...
Dia
desses apareceu em vários canais, uma família composta por um cover
de Elvis (que nada tinha a ver com o sujeito, o cabelo todo
trabalhado no Henê Pelúcia, mas tudo bem) e suas três esposas. Ele
não era o Cadinho, tampouco muçulmano, mas dizia ter uma produtora.
E uma das esposas dizia apresentar um programa na internet. Tava bom
pra elas, então ok.
Hoje
uma delas aparece num desses programas da tarde. Dizendo que o cara
tinha uma seita, que ameaçou matar uma das filhas com veneno de
escorpião, que o sujeito é praticante de magia negra, bla bla bla ,
whiskas sachê...
Ela
só notou isso essa semana? A-hã... sei.
Parece
que o sujeito tá até preso, não vi a matéria até o fim pois
tinha que sair. Mas a última pérola que ouvi na reportagem foi que
uma 4a esposa existia, que o viu na TV e se apaixonou. Pela
possibilidade de ter conforto, pela chance de ter um programa na
net... Por ele, acho difícil...
É
cada uma que, contando, parecem duas...
2
- A virgem que se vende...
Essa
meninada, vou te dizer. Acha que o supra sumo da liberdade é perder
a virgindade. Ok, queimaram sutiãs; operárias morreram queimadas.
Pra quê? Pra uma sujeitinha de 20 anos vender a virgindade na
internet sem achar que é puta.
O
problema nem é ser puta, cada um leva a vida que lhe convém. Mas
daí a se sentir a revolucionária, bancar a culta num programa de
TV, a entendida de filosofia, citou uma meia dúzia que a gente acha
em 3 segundos no Google...
E
aliás, ela tem estômago forte. Acho mais digno assumir que faz tudo
por dinheiro. Não é que seja mais honesto comigo ou com o público
em geral. Se a pessoa pretende morar numa cobertura em Ipanema em 1
ano, pagar uma cirurgia a algum familiar doente - não é o meio
ideal, mas ao menos é por um propósito.
Agora,
vender sua 1a vez (que é uma experiência INCRÍVEL) por vender... é
o tipo de grana que chegará fácil e do mesmo jeito ela vai gastar.
Periga não resolver a vida dela.
Enfim,
é aquela velha discussão. O fato de nós mulheres podermos decidir
sobre a nossa vida sexual não nos transforma em homens. A liberdade
não tem nada a ver com vida desregrada. O fato de poder escolher com
quem, quando e como vai se relacionar sexualmente não quer dizer que
"é o mundo se acabando".
Pobre
menina, tomara que o risco múltiplo de ter uma experiência
traumatizante pelo menos resolva alguma grande pendência que ela tem
na vida...