Uma
coisa que me deixou boquiaberta foi a forma como eles lidam com a
questão da fé.
Imagine-se
dentro de um mega shopping, com as lojas mais luxuosas do
planeta,quando percebo uma multidão masculina tomando o mesmo rumo.
Muitos
apressados, inclusive. Obviamente procurei saber o que ocorria e uma
moça muito simpática – e que percebeu que eu não era dali –
pôs se a explicar que era a hora das orações, e que eles deveriam
fazê-lo virados para a Meca.
Algo
inimaginável por aqui. Homens parando TODA E QUALQUER atividade,
desligando telefones, desconectando-se de tudo e de todos, para se
dedicar ao encontro com sua fé, espiritualidade, chamem como quiser.
Só
sei que não precisa de chamado, lembrete, estímulo, estratégia de
marketing. Está interiorizado em cada um que aquela é a conexão
mais importante de suas vidas.
A
minha admiração vem do fato de que não importa classe social, nada
de falsas promessas, nada de práticas automáticas. É única a
dedicação e a concentração deles naquele momento.
Viver
a fé. É isso que acontece. Não importa a hora nem lugar.
É como eu digo: pode-se perder a religião, mas nunca a religiosidade. E é isso realmente, a melhor conexão é com o Deus que habita em você; afirmação que a maioria dos orientais já conhecem, mas que é tão difícil para nós do Ocidente entender.
ResponderExcluirMaria da Aparecida Brandão
Talvez porque os ocidentais se preocupem tanto em ter, parecer... por isso vivem mais em função do outro e não tem tempo (talvez seja medo) de olhar pra dentro de si...
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