Assistindo
a um programa de TV, Fé na Vida, ouvi Miguel Falabella contando
sobre a capacidade de sorrir nos momentos mais tristes.
Lembrei
que o sorriso, (e até as gargalhadas às vezes) sempre estiveram
presentes nas horas mais duras. Lembro-me de ter sorrido quando as
duas pessoas que mais amo foram sepultadas.
Mais
ainda, até hoje ao lembrar de meus pais, juntos ou isoladamente,
sempre vem uma passagem engraçada protagonizada por eles.
Por
maior que seja a dor, a ausência, a solidão... sou grata por ter
vivido momentos tão maravilhosos. E graças a Deus, a saudade é
enorme mas o sorriso que elas colocam no meu rosto é maior.
E
a morte é certa, sabe lá por qual motivo sempre nos surpreendemos.
E a vida é muito mais do que vemos ou podemos compreender. Como “
se aprende na dor, o que não se aprende no amor”, que seja
possível aprender que dentro de cada momento triste, há algo de
sublime.
Como
diz a música do Frejat, “rir de tudo é desespero”. Mas deixar
de SORRIR é a morte em vida.