sexta-feira, 29 de maio de 2015

A relativa liberdade sexual feminina


   No noticiário, uma mulher que manteve relações sexuais com dois homens e teve imagens divulgadas. Claro, a sociedade (pseudo) moralista só faltou condenar a sujeita à guilhotina.

   O grande problema é que, xingamentos à parte, isso sempre aconteceu e sempre vai acontecer: mulheres que deixam o desejo falar mais alto sim e que pagam o preço por suas aventuras...com as dores e delícias de suas escolhas.

   O que me deixa no mínimo curiosa é a intensidade do ódio das mulheres quando comentam o assunto, vociferando bem mais que homens. As mesmas mulheres que querem igualdade de condições.

   Se está certa ou errada, ela é quem decide. Gostando ou não, tá feito. E mais, as mulheres que a chamam de vadia pra baixo precisam lembrar que os seus respectivos teriam a mesmíssima atitude do cobrador e motorista, se tivessem a chance.

   Mais que isso, a mulher que se pertence e dá vazão às suas vontades não necessariamente é uma mulher de vida fácil. Muitas dessas “vadias” são nossas irmãs, primas, até filhas e o povo achando que só acontece no quintal dos outros.
   Falar de promiscuidade, discutir privacidade e intimidade também são questões que cabem nesse contexto. Agora esse ódio da mulherada só terá uma consequência: homens com a mente muito fechada, que tratam a mulher apenas como dona de casa e brinquedo sexual , ignorando a complexidade de papeis que as mulheres lutaram tanto para conseguir.

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