E eu ainda me referindo a meu pai no presente. Ainda sentindo "dor" quando ouço Djavan, Barry White e Almir Guineto...ainda me escorando nos meus PRECIOSOS amigos... Dando graças a Deus por ter pessoas tão presentes e constantes nesse momento difícil... Ainda fazendo força pra não cair no choro - pq sou ruim de chorar mas quando começo não paro ... e também porque sei que vai ter mais gente nesse chororô...
E porque a vida tem que continuar. Ainda que na valentia... ainda que adormecendo a base de orações (loooongas, pois apesar da tristeza não posso deixar de agradecer o suporte de tanta gente)... evitando retratos, ainda não reconhecendo - o como alguém que não verei mais tão cedo. Aceitando a idéia de nossa finitude física.... mas compreendendo cada vez mais nossa eternidade espiritual.
Enfim... procurando formas de extravasar e acalmar meu coração... como nesse post pouco inspirado...
Você disse 2 palavras fundamentais: presente e finidade. Vou te dar como exemplo, aquele pacote de biscoito maravilhoso que chega ao fim, aquele fim de semana inesquecível, um mate bem gelado que desce "redondinho" nos dias quentes...ah, tudo no nossa vida é assim, claro que são metáforas, mas expressa que tudo o que é bom tem fim. E o que nos conforta são as lembranças, que essas sim, serão sempre presentes em nós.
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