sábado, 11 de junho de 2011

Mais uma data...pra comemorar(???)...pra gastar(???)... pra fazer drama...

 Por mais que a gente saiba que o 12/06 é mais comercial do que sentimental, o que mais se vê é gente fazendo drama porque tá solteiro... Ou então, querendo arrumar uma companhia só pra poder dizer no trabalho , no dia seguinte, que o Dia dos Namorados foi óóóóóótemo...
E aí é um tal de apelar para todas as redes sociais possíveis, consultar contatinhos antigos, fazer charminho pra meio mundo pra quê??? Pra provar algo para os outros. Aí lembro-me de Renato Russo , que já disse há muito tempo atrás: “Quantas chances desperdicei quando o que eu mais queria...era provar pra todo mundo, que eu não precisava... provar nada pra ninguém”...
Enfim, arrumar um(a) candidato(a) meia boca pra exibir pro mundo, e depois confessar ao travesseiro que se sente tão só quanto antes??? Hum, não acho boa idéia. Aos solteiros, aproveitem a companhia de amigos solteiros queridos... Aos solteiros deprimidos, sei lá, façam uma reflexão sobre o que pode estar atrapalhando, aproveitem para arrumar o que tá pendente, aluguem um bom filme de ação ou suspense... o que não vale é ficar derramando rios de lágrimas por estar sozinho num período que acaba às 23:59 de amanhã.
Na segunda-feira, acompanhados ou não, todos teremos que dar conta é das obrigações. E é dia de Santo Antônio, a hora de afogar o santinho, fazer simpatias e promessas para um futuro diferente é essa...
Mas, fundamentalmente, vivam bem com a companhia que nunca sairá de perto... viver bem consigo. É isso que faz de qualquer ser interessante para outra pessoa. Quem não se ama suficientemente não pode exigir isso de ninguém...

Um comentário:

  1. Oi Alexandra, como vai?
    Finalmente, depois de um longo período sem pc, venho agradecer e retribuir sua visita lá no Vassourando.

    Quanto ao tema, reforço aqui, o que respondí lá.
    Com esse consumismo desenfreado, não há sentimento que resista.
    Observe que até as crianças estão indo para o mesmo caminho... trocam sua inocência por maquiagens, celulares, etc.
    Um materialismo sem fim.

    Sou do tempo em que uma rosa, um bombom, ou até mesmo uma carta, tinha um valor inestimável.
    Tive um namorado que me deu uma fofolete, na década de 80... foi o melhor presente que recebí... porque a intenção era verdadeira.

    Hoje vejo casais trocando presentes "carésimos", para depois romperem, como você bem disse.

    Lamentável imaginar que num, futuro bem próximo, os seres humanos serão frios, desprovidos de qualquer sentimento e "felizes" com a conquista de bens materiais, não é mesmo?

    Adorei sua visita e suas palavras.
    Seja sempre bem vinda!
    Beijokinhas cheias de energias azuis!

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