terça-feira, 6 de setembro de 2011

A GENTE SE ACOSTUMA, MAS NÃO DEVERIA...

     Relendo o texto de Marina Colasanti, acabei refletindo sobre as coisas que eu penso que a gente não deve se acostumar. Especialmente no que diz respeito ao "mais ou menos".
     Estar "mais ou menos" alegre, dedicar-se integralmente a uma relação "mais ou menos" ... ou ainda dedicar-se "mais ou menos" a uma relação, ser "mais ou menos" amigo, estar "mais ou menos" envolvido, gostar "mais ou menos" do que faz...
     Óbvio, nem tudo é como a gente quer. Mas é essencial aprender a viver com o que se tem, e não viver projetando a felicidade no que falta.
      O que eu quero dizer é que fazer parte do "Mais ou Menos F.C. " parece vantajoso. Dá a impressão que você se economiza, sofre menos. Mas esse medo de elogiar, de mostrar o que sente, de não querer viver a intensidade dos sentimentos, esse receio excessivo em se doar a alguém ou algo - só nos faz "mais ou menos" legais, "mais ou menos" queridos.
     E, certamente, lá no fundo sabemos que esse "mais ou menos" não nos leva além. Mais que isso, momentos "mais ou menos" não entram pra posteridade.

2 comentários:

  1. Também não entendo como hoje as pessoas se "acostumam" com a superficialidade das relações e tentam nos convencer que esse é o modelo ideal ... Em algum momento a solidão faz companhia a estas pessoas que vivem de quantificar, mas não valorizam as pessoas que passam por nossas vidas e realmente acrescentam algo.
    Tem muita gente aí que vale por 10 das baladas... É importante que não esqueçamos disso...

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  2. Também não entendo pq as pessoas se contentam em viver sem um abraço verdadeiro...sem alguém que torça por você, que chore juto e até dê muitas gargalhadas com você... Sei lá, às vezes me acho meio ultrapassada. Mas é do meu jeito que fico satisfeita, não tenho que viver de números...
    Até porquê números não te esperam... Números não sorriem. Números não confortam, tampouco incentivam. Números não amam.

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