Fomos criadas "para o futuro". Valorizando o casamento, mas visando a autonomia. Ouvindo que o emprego é o melhor marido. Que o mundo é muito competitivo. Mas que também deveríamos prezar pela feminilidade e aprender a cuidar de uma casa.
Deveríamos também aprender o "como ser uma garota esperta" mesmo sendo este um conceito beeeeem relativo. Paralelamente, assistimos a degradação das famílias, - e por tabela, dos relacionamentos. E o tal modelo de "mulher do futuro" ruiu.
E no meio dessa ruína tivemos que juntar caquinhos e construir mulheres fortes. Que não se deixam levar por qualquer lorota, mas que acabaram endurecendo (às vezes até demais)... E nesse processo, nosso mundo cor-de-rosa dura menos que deveria; e a gente crente que tá abafando no mundo das mulheres fortes.
Até que uma hora cai a ficha que somos, sobretudo, MULHERES. Já mais amadurecidas, admitimos nossas fraquezas. E entendemos que assumir e porque não, mostrar esse outro lado, não é pura fragilidade.
Assumir o que se é. "Endurecer sin perder la ternura".
Amadurecer significa rir das próprias fraquezas, aprender com os erros e aceitar que a imperfeição também pode ser bonita porque é o que nos move a nunca deixar de aprender e evoluir. E acho que vou brigar muiiiiito lá em cima se alguém quiser que eu reencarne homem. Adoro ser mulher, com toda TPM, sensibilidade e jornada dupla. E antes que eu me esqueça, sei que sou forte, mas entendi com o tempo, que também tenho o direito de fraquejar e buscar ajuda. É isto, não precisamos ser fortes o tempo todo, só precisamos ser nós mesmas.
ResponderExcluirMaria da Aparecida
Corrigindo:
ResponderExcluirSó precisamos sermos nós mesmas.
Mania de professora de Português, corrijo até os meus erros. rssss...
Maria da Aparecida