Quinto:
a disparidade no estado dos carros privados e do transporte público e
de carga. Enquanto os carros particulares são "um brinco",
os do transporte público são um convite ao suicídio se a sua
antitetânica não estiver em dia. São batidas mal consertadas, muita
ferrugem, portas amarradas... Não há um Detran aqui. Se houvesse, 80%
da frota estaria condenada de cara. E os que sobrassem também dariam
trabalho. É bem verdade que também existem no Brasil essas pérolas, mas
não em níveis tão alarmantes.
Sexto: acho que em 3h de estrada, vi 5
ou 6 semáforos. Umas duas passarelas. A travessia é tipo perigosa.
Mas os pedestres também não colaboram: cruzam calmamente estradas
onde carros ultrapassam os 100km/h numa boa. Se o motorista não
estiver atento, já era.
Sétimo: engraçado como a gente se adapta as leis. No RJ fico apavorada com os motoristas de van dirigindo com uma das mãos e usando Nextel o tempo todo. Aqui, todo mundo dirige falando ao telefone. E mais, ninguém tem uma linha apenas. E ainda tem que procurar qual esta tocando. Pra ficar mais bonito, só descobrindo que não há blitz da Lei Seca, e todo mundo pode pegar o carro, com umas 4 garrafas na ideia. E mais, na Nigéria quando se pede uma garrafa de cerveja, AQUELA GARRAFA É TODA SUA. Não tem essa de encher o copo de todo mundo não. Relaxei, mas nos primeiros quilômetros fiquei meio tensa...rs.
Oitavo: apesar de ser um país quente, eles não são aficcionados por coisa muito gelada. Ok, a eletricidade aqui é um problema dos grandes. Um inversor (espécie de mini gerador conectado a uma bateria) é artigo de 1a necessidade. Sendo assim, nem 5 das cervejas q bebi vieram suadas (vocês não leram errado... Mas não preciso de reabilitação; não fui muito além disso, podem ficar calmos). A agua é consumida fria, não gelada. Com sorte dá pra achar uma cerveja gelada de verdade...
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