quinta-feira, 3 de junho de 2010

Malandro é malandro...mané é mané...

Faço parte da maior e melhor torcida do planeta (apesar de o Ronaldo achar que não é, eu afirmo que é e o Tavares do Rock Bola também...rs) e fico estupefata de ver como um atleta(????) que dizia ter vindo ao Brasil pois queria "andar tranquilamente na favela onde nasceu" se meter em tanta confusão... Mais ainda quando vejo uma galera na frente da delegacia, com o manto sagrado, como se o catiço ainda fosse do clube. Ele quis assim, então falo mesmo. É o Ó ver gente torcendo por ele e colocando o Flamengo no meio, como se fosse o clube todo partidário dessa filosofia autodestrutiva.
Acho lindo esse amor às raízes e tal, mas... se a vida te deu uma chance de viver do esporte, e ganhar muito bem por isso, por sinal...se você pode além disso ser um mega exemplo positivo para essa comunidade rodeada de problemas onde nasceu e foi criado, talvez até investindo ou atraindo investidores para mudar esta realidade... Por qual motivo se deixar fotografar fazendo o símbolo de facção criminosa?
Por causa de um momento estúpido desse – mesmo já sabendo desde os tempos de Europa que estar cercado de gente “amiga” e em situação embaraçosa pode gerar problemas – está o sujeito às voltas com a polícia. E o que é pior, não mais como testemunha, mas como criminoso. Honestamente, não entendo até quando ele achou que esse artifício da cara de paisagem ia funcionar pra ele, especialmente tendo pela frente um contrato milionário e cheio de restrições a esse mesmo comportamento de risco.
Se ele tivesse deixado de lado o futebol, talvez nem vivo estivesse. E estando, seria mais um viciado. E se tivesse uma gota de juízo, estaria engrossando a fila do metrô, dos ônibus velhos e com motoristas estressados... Enfim, quando é que a ficha do sujeito vai cair? Quando é que ele vai perceber que nem sempre, especialmente estando em situação de risco, dá pra fazer cara de paisagem e achar que sempre dá pra sair ileso e sem mancha na imagem??? Desta vez não deu.

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